The paradesportivo project of Sergipe and the social legacy for people with disabilities

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v11.n1.160-175

Abstract

This research aims to identify and cognize the contributions of the Sergipe Paralympic Sport Project (PPdSE), which is provide by Federal University of Sergipe (UFS) to athletes with eficiency. Four major groups were categorized, sporting practice (1), social and inclusive visibility (2), overcoming the deficient body through technological apparatuses (3), and inclusion by income (4), as a form of empowerment. In order to achieve this goal, the qualitative analysis method was adopted using a semi-structured interview, which involved five athletes participating in the UFS extension project for over a year. As a historical context, we assume that the Brazilian universities have as principle three alicerces (teaching, research and extension) as an interlaced approach to promote actions that may impact the communities of their environment. In this way, extension projects represent a powerful tool for professional development (supervised learning) as well as an opportunity to research and promote sports practices in their various dimensions or interests, whether through Agon (disputes, competitions) or Aratê (identified as what enables a person to live well or succeed). Therefore, these sports practices offer opportunities to acquire life skills and achieve higher levels of personal achievement, both as an athlete and as a participatory and responsible citizen. The results found that PPdSE participants improved their motor skills, muscle tone, self-esteem and confidence, improved sociability, and improved their ability to take on their own decisions.

References

ARAÚJO, P.F. Desporto adaptado no Brasil: origem, institucionalização e atualidade. 140f. Tese (Doutorado em Educação Física) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BÁRTOLO, J. Corpo e sentido: estudos intersemióticos. Covilhã: Livros LabCom, 2007.

CAMPEÃO, M.S. O esporte paraolímpico como instrumento para moralidade das práticas de saúde pública envolvendo pessoas com deficiência - uma abordagem a partir da bioética da proteção. 2011. 176f (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciências / Saúde Pública, Escola Nacional de Saúde Pública / Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.

CARMO, A. A. Atividade motora adaptada e inclusão escolar: caminhos que não se cruzam. In RODRIGUES, D. Atividade motora adaptada: a alegria do corpo, p.51-62. São Paulo: Artes Médicas, 2006.

CIDADE, R.E.A.; FREITAS, P.S. Introdução à educação física e ao desporto para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2002.

COSTA, A. M.; SOUSA, S. B. Educação Física e esporte adaptado: história, avanços e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para o século XXI. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas, v.25, n.3, p. 46-56, maio de 2004.

DAVIS, L.J. Constructing normalcy. In: DAVIS, L.J. (Ed.). The disability studies reader. 3rd. New York: Routledge, 2010. p.3-19.

FOREST, M.; PEARPOINT, J. Inclusão: um panorama maior. In: MANTOAN, M.T.E. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, p.137-41, 1997.

GOELLNER, S.V.; SILVA, A.L.S. Biotecnologia e neoeugenia: olhares a partir do esporte e da cultura fitness. In: COUTO, E.S.; GOELNER, S.V. (orgs.) O triunfo do corpo: polêmicas contemporâneas. Petrópolis: Vozes, p.187-210, 2012.

GONÇALVES, G.C.; ALBINO, B.S.; VAZ, A.F. O herói esportivo deficiente: aspectos do discurso em mídia impressa sobre o Para-panamericano 2007. In: PIRES, G. De L. (org.) “Observando o Pan Rio/2007 na mídiaâ€. Florianópolis: Tribo da ilha, p.149-167, 2009.

GUMBRECHT, H. U. Elogio a beleza atlética. Tradução de Fernanda Ravagnani. São Paulo: companhia da letras, 2007.

GUTIERREZ, L.M. Working with women of colour: An empowerment perspective. Social Work, 35, 149-153, 1990.

HAIACHI, M.C. O curso de vida do atleta com deficiência: a deficiência e o esporte como eventos marcantes. 2017. 240f. (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

HAIACHI, M.C.; KUMAKURA, R.S. Os jogos paraolímpicos e suas contradições. In: SOUZA, R.D.C.S.; ZOBOLI, F., et al (Ed.). Educação Física Inclusiva: perspectivas para além da deficiência. São Cristóvão: Editora UFS,k 2013. p.251.

IBGE. Censo demográfico 2010: características gerais da população, religião e pessoas com deficiência, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro: IBGE. 1-215 p. 2012.

LABRONICI, R.H.D.D.; CUNHA, M.C.B.; OLIVEIRA, A.S.B.; GABBAI, A.A. Esporte como fator de integração do deficiente físico na sociedade. Arq Neuropsiquiatr, 58, n. 4, p. 8, 2000

LEGG, D.; EMES, C.; STEWART, D.; STEADWARD, R. Historical Overview of the Paralympics, Special Olympics and Deaflympics. Palaestra. 20 (1): 30–38, jan, 2004.

MARQUES, L. P. O professor de alunos com deficiência mental: concepções e prática pedagógica. Editora UFJF – 2001.

PENSGAARD, A.M.; SORENSEN, M. Empowerment through the sport context: a model to guide research for individuals with disability. Adapted Physical Activity Quarterly, 19, 48-67, 2002.

PEREIRA, S. O. Reabilitação de Pessoas com deficiência no SUS: Elementos para um debate sobre integralidade. 113f. Dissertação (Mestrado) Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, 2009.

SASSAKI, R.K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. – Rio de Janeiro: WVA, 1997.

SANTOS, B.S. Produzir para viver: Os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

SÉRGIO, M. Algumas teses sobre o desporto. 2 ed. Lisboa: Editora Compendium, 2003.

SERON, B. B.; DE ARRUDA, G. A.; GREGUOL, M. Facilitadores e barreiras percebidas para a prática de atividade física por pessoas com deficiência motora. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 37, n. 3, p. 214-221, 2015.

SILVA, T. T. Nós, ciborgues: o corpo elétrico e a dissolução do humano. In: HARAWAY, D.; KUNZRU, H.;_______ . (Org) Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, p. 7-15, 2009.

SKLIAR, C. A inclusão é “nossa†e a diferença é do “outroâ€. In RODRIGUES, D. Educação e inclusão: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

TRINDADE, A.L. Do corpo da carência ao corpo da potência: desafios da docência. In: GARCIA, L.G. (org.). O corpo que fala dentro e fora da escola. Rio de Janeiro: DP&A Editora, p.65-88, 2002.

TRIVIÑO, J. L. P. Deportistas tecnologicamente modificados y los desafios al deporte. Revista de bioética e derecho. N. 24. P. 3-19. Enero 2012.

VARELA, A. Desporto para as pessoas com deficiência. Revista Educação Especial e Reabilitação, Lisboa – Portugal, v. 1, n. 5/6, jun. 1989.

Published

2018-03-31

Issue

Section

Disability, Education, Technology and Sport