Objetos de aprendizagem para aprimoramento do uso de ferramentas dos processadores de texto
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n1.11-21Palavras-chave:
processadores de texto, objetos de aprendizagem, ferramentasResumo
O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem (OA) que facilitem o uso de ferramentas disponíveis nos programas destinados ao processamento de texto: Microsoft Word, Libre Office Write e Documentos Google. Tais objetos foram propostos à capacitação de docentes de uma universidade do interior paulista por terem grande parte de suas atividades relacionadas com a produção textual, como a preparação de aulas, materiais didáticos, relatórios e artigos científicos. Foi descoberto que grande parte dos docentes não buscaram cursos ou ajuda para entender do uso e funcionalidades dos processadores de texto e que a maneira mais usual de conhecer o programa é através da tentativa e erro. Os OAs foram desenvolvidos em vídeos demonstrando o uso das ferramentas básicas em todos os processadores estudados, as ferramentas escolhidas foram: Pincel Clone ou pincel de formatação; Quebra de página; Contagem de letras ou palavras; Comentários ou notas; Estilos e Sumário automático. Para a coleta de dados foi desenvolvido um instrumento de pesquisa específico e validado utilizando o método de Alfa de Cronbach. Após a validação os dados foram coletados e analisados com o teste de Wilcoxon. Seguindo este percurso conseguimos responder com efetividade que os materiais produzidos sobre Quebra de página; Contagem de letras ou palavras; Comentários ou notas e Estilos contribuíram para o aprendizado sobre as ferramentas selecionadas dos processadores de texto. Já os OA sobre Pincel clonem e Sumário automático não contribuíram para o aprendizado de novas ferramentas.Referências
Bland, J. M., & Altman, D. G. (1997). Statistics notes: Cronbach's alpha. Bmj, 314(7080), 572.
Da Hora, H. R. M., Monteiro, G. T. R., & Arica, J. (2010). Confiabilidade em questionários para qualidade: um estudo com o Coeficiente Alfa de Cronbach. Produto & Produção, 11(2).
Da Silva Schmitz, E. X., & Dos Reis, S. C. (2018). Sala de aula invertida: investigação sobre o grau de familiaridade conceitual teórico-prático dos docentes da universidade. ETD-Educação Temática Digital, 20(1), 153-175.
Delevati, M. A., & Neto, H. B. (2017). TICs e Química: popularização do conhecimento científico através de Objetos de Aprendizagem. Revista de Ciência e Inovação, 2(2), 41-54.
Ghasemi, A., & Zahediasl, S. (2012). Normality tests for statistical analysis: a guide for non-statisticians. International journal of endocrinology and metabolism, 10(2), 486.
Koutras, M. V., & Triantafyllou, I. S. (2020). Wilcoxon‐type rank‐sum statistics for selecting the best population: Some advances. Applied Stochastic Models in Business and Industry, 36(4), 696-715.
Machado, L. R., & Behar, P. A. (2015). Educação a Distância e Cybersêniors: um foco nas estratégias pedagógicas. Educação & Realidade, 40, 129-148.
Moran, J. M. (2007). A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Papirus Editora.
Palavezzini, J., & Alves, J. M. (2020). Indicadores da OCDE e suas implicações para a política de educação superior no Brasil. Argumentum, 12(3), 256-269.
Parasuraman, A., Zeithaml, V. A., & Berry, L. L. (1985). A conceptual model of service quality and its implications for future research. Journal of marketing, 49(4), 41-50.
Pimentel, F. S. C., & do Nascimento, A. E. d. J. (2018). Formação de Professores para o Uso das TIC nos Anos Iniciais. Debates em Educação, 10(20), 155.
Simões, M. C. N. (2015). A aprendizagem do processador de texto e a inovação curricular: construção de um ebook por alunos do 9º ano do ensino básico.
Virtanen, P., Gommers, R., Oliphant, T. E., Haberland, M., et al. (2020). SciPy 1.0: fundamental algorithms for scientific computing in Python. Nature methods, 17(3), 261-272.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Rodrigo Plotze, Artur Alves Fontes Teixeira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. A revista segue a política para Periódicos de Acesso Livre, oferecendo acesso livre, imediato e gratuito ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona mais democratização internacional do conhecimento. Por isso, não se aplica taxas, sejam elas para submissão, avaliação, publicação, visualização ou downloads dos artigos. Além disso, a revista segue a licença Creative Common (CC BY) permitindo qualquer divulgação do artigo, desde que sejam referenciados o artigo original. Neste sentido, os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: A) Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. B) Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional e não institucional, bem como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. C) Autores sãoo estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: repositórios online ou na sua página pessoal), bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.