Como o Espaço Ba pode ser aplicado em espaço Maker no Ensino Superior

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v14.n3.448-459

Resumo

As modalidades de Ensino presencial e Ensino a distância têm procurado seguir as transformações nos métodos de ensino. Uma dessas é o conjugar aplicação de práticas da metodologia ativa em um ambiente construído para promover uma melhor troca de conhecimento possibilitando uma melhor a aprendizagem dos alunos, denominado espaço Maker. Devido a esta conjugação de ensino e aprendizagem para construção de ambientes de ensino diferenciados, o espaço BA tem se salientado por visar a criação de conhecimento. O objetivo desta pesquisa é compreender como o espaço BA pode contribuir no aprimoramento do movimento maker aplicado em propostas pedagógicas de metodologia ativa para Instituições de Ensino Superior. Para tal foi realizada uma pesquisa bibliográfica exploratória com abordagem qualitativa seguindo protocolo RSL. O resultado é uma síntese das propostas que utilizam o Movimento Maker e/ou o espaço BA em práticas de metodologia ativa em Instituições de Ensino Superior.

Biografia do Autor

Maria Gabriela Costa Lazaretti, Universidade Cesumar, Unicesumar

Bolsista PIC prêmio ICETI - Unicesumar. Acadêmica do curso de Engenharia de Software, Universidade Cesumar - Unicesumar [coleta/análise de dados; redação do texto e criação de tabelas/quadros]

Iara Carnevale de Almeida, Universidade Cesumar, Unicesumar

Orientadora. Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento nas Organizações, Universidade Cesumar - Unicesumar. Bolsista de Produtividade, ICETI - Unicesumar [análise de dados; revisão do texto e adição de partes significativas]

Flávia Dantas de Azevedo Teixeira, Universidade Cesumar, Unicesumar

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento nas Organizações, Universidade Cesumar - Unicesumar [adição de partes significativas]

Flavio Bortolozzi, Universidade Cesumar, Unicesumar

Professor aposentado do Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento nas Organizações, Universidade Cesumar - Unicesumar. [revisão do texto]

Referências

Aguiar, F. F., Cesca, R., Macedo, M., & Teixeira, C. S. (2017). Desenvolvimento e implantação de um Fab Lab: um estudo teórico. Revista Espacios, 38(31).

Amaury, A. M. F. (2018). Espaços de conhecimento “ba” em uma instituição de ensino superior privada. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gestão do Conhecimento nas Organizações do Centro Universitário de Maringá – Unicesumar, Maringá, Brasil.

Anastasiou, L. G. C. e Alves, L. P. (2007). Processos de ensinagem na universidade: Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula/org. Santa Catarina: Universidade Univille.

Angrisani, L., Arpaia, P., Capaldo, G., Moccaldi, N., Salatino, P. & Ventre, G. (2018). Evolution of the academic FabLab at University of Naples Federico II. In Journal of Physics: Conference Series. 1065(2). Recuperado em 30 maio, 2019, de https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1742-6596/1065/2/022013.

AUSUBEL, D.P. (1963). The psychology of meaningful verbal learning. New York, Grune and Stratton.

AUDY, J. (2017). A inovação, o desenvolvimento e o papel da Universidade. Estudos avançados, 31(90), 75-87.

Barbosa, E. F., & de Moura, D. G. (2013). Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, 39(2), 48-67.

Rejeb, H. B., & Roussel, B. (2018). Design and innovation learning: case study in north African engineering universities using creativity workshops and fabrication laboratories. Procedia CIRP, 70, 331-337.

Bergmann, J. e Sams, A. (2018). Sala de aula invertida: Uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro: LTC.

Biolchini, J., Mian, P. G., Natali, A. C. C. & Travassos, G. H. (2005). Systematic review in software engineering. System Engineering and Computer Science Department COPPE/UFRJ, Technical Report ES, 679(05), 45.

Blikstein, P. (2018). Maker movement in education: History and prospects. Handbook of Technology Education, 419-437.

Carmo, H. & Ferreira, M. (2008). Metodologia da Investigação – Guia para Auto-aprendizagem (2ª edição). Lisboa: Universidade Aberta, 15, 16.

Abed (2016). Relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2016. Curitiba: InterSaberes. Recuperado em 28 maio, 2018, de http://abed.org.br/censoead2016/Censo_EAD_2016_portugues.pdf

Abed (2018). Relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2018. ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância. Camila Rosa (tradutora). Curitiba: InterSaberes. Recuperado em 12 novembro, 2019, de http://abed.org.br/arquivos/CENSO_DIGITAL_EAD_2018_PORTUGUES.pdf

de Sousa, T. C. (2017). Elaboração de conteúdo. Unicesumar, Núcleo de Educação a Distância Maringá, Brasil.

Costa, C. O., & Pelegrini, A. V. (2017). O design dos Makerspaces e dos Fablabs no Brasil: um mapeamento preliminar. Design & Tecnologia, 7(13), 57-66.

da Silva, R. H. A., Miguel, S. S., & Teixeira, L. S. (2011). Problematização como método ativo de ensino–aprendizagem: estudantes de farmácia em cenários de prática. Trabalho, Educação e Saúde, 9(1), 77-93.

Delors, J. (2010). Educação: um tesouro a descobrir.

Dungan, J. (2018). Expediting and sustaining change: Diffusing innovation in dynamic educational settings. FDLA Journal, 3(1), 9.

Fab Foundation. Recuperado em 14 novembro, 2019, de https://www.fabfoundation.org/getting-started/

Fab Foundation: Lista dos Fab Labs no Brasil. Recuperado em 14 novembro, 2019, de https://www.fablabs.io/organizations/rede-fab-lab-brasil?locale=pt

Filho, A. A. M. (2018). Espaços de conhecimento “BA” em uma instituição de ensino superior privada. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gestão do Conhecimento nas Organizações, Centro Universitário de Maringá. Maringá, Brasil.

Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Gasque, K. C. G. D., & Casarin, H. D. C. S. (2016). Bibliotecas escolares: tendências globais. In Questão, 22(3), 36-55.

Heller, E. (2013). A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. ( M. L. L. da Silva, trad.). São Paulo.

Horn, M. B., Stacker, H., & Christensen, C. (2015). Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Penso Editora.

Irie, N. R., Hsu, Y. C., & Ching, Y. H. (2019). Makerspaces in diverse places: A comparative analysis of distinctive national discourses surrounding the maker movement and education in four countries. TechTrends, 63(4), 397-407.

Jennings, M. F., Talley, K. G., Smith, S. F., & Ortiz, A. M. (2018, June). Board 144: Implementing Best Practices and Facing Facilities Realities: Creation of a New University Makerspace. In 2018 ASEE Annual Conference & Exposition.

JOHNSON, L. et al. (2015). NMC Horizon Report: edição educação Básica 2015. Austin, Texas: The New Media Consortium. Recuperado em 6 julho, 2019, de http://cdn.nmc.org/media/2015-nmc-horizon-report-k12-PT.pdf

Keune, A., & Peppler, K. (2019). Materials‐to‐develop‐with: The making of a makerspace. British Journal of Educational Technology, 50(1), 280-293.

Kitchenham, B., & Charters, S. (2007). Guidelines for performing systematic literature reviews in software engineering.

Angrisani, L., Arpaia, P., Bonavolonta, F., & Moriello, R. S. L. (2018). Academic fablabs for industry 4.0: Experience at University of naples federico II. IEEE Instrumentation & Measurement Magazine, 21(1), 6-13.

LAZARETTI, M.G.C., ALMEIDA, I. C. (2019). Como o Espaço BA pode ser aplicado em Espaço Maker no Ensino Superior, uma pesquisa exploratória. In XI EPCC - Encontro Internacional de Produção Científica. Recuperado em 18 junho, 2021, de http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/4053

Levy, B., Morocz, R. J., Forest, C., Nagel, R. L., Newstetter, W. C., Talley, K. G., & Linsey, J. S. (2016). MAKER: How to Make a University Maker Space. In ASEE Annual Conference & Exposition, 10, 25623-, New Orleans, Louisiana.

Li, M., Fan, W., & Luo, X. (2018). Exploring the development of library makerspaces in China. Information Discovery and Delivery.

Marini, E. (22 fev., 2019) Entenda o que é o Movimento Maker e como ele chegou à educação. Educação, 255. Recuperado em 20 setembro, 2020, de https://revistaeducacao.com.br/2019/02/22/movimento-maker-educacao/

Moran, J. (2013). Educação híbrida: Um conceito-chave para a educação. T. N. Bacich (Org.), Ensino híbrido: Personalização e tecnologia na educação, 28-45. Porto Alegre: Penso.

Nascimento, S., & Pólvora, A. (2018). Maker cultures and the prospects for technological action. Science and engineering ethics, 24(3), 927-946.

Niaros, V., Kostakis, V., & Drechsler, W. (2017). Making (in) the smart city: The emergence of makerspaces. Telematics and Informatics, 34(7), 1143-1152.

Nonaka, I., & Konno, N. (1998). The concept of “Ba”: Building a foundation for knowledge creation. California management review, 40(3), 40-54.

Nonaka, I., Toyama, R., & Konno, N. (2000). SECI, Ba and leadership: a unified model of dynamic knowledge creation. Long range planning, 33(1), 5-34.

NONAKA, I. (2008). A empresa criadora de conhecimento. Porto Alegre: Bookman. (cap. 2, 39-53).

NR 17 - Norma Regulamentadora 17 Ergonomia. Recuperado em 19 novembro, 2019, de http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_17.html

Osorio, F., Dupont, L., Camargo, M., Palominos, P., Peña, J. I., & Alfaro, M. (2019). Design and management of innovation laboratories: Toward a performance assessment tool. Creativity and Innovation Management, 28(1), 82-100.

Paranhos, V. D., & Mendes, M. M. R. (2010). Currículo por competência e metodologia ativa: percepção de estudantes de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18(1), 1-7.

Parreira, J. E. (2018). Aplicação e Avaliação de uma Metodologia de Aprendizagem Ativa (tipo ISLE) em Aulas de Mecânica, em cursos de Engenharia. Revista Brasileira de Ensino de Física, 40(1).

Pereira, Z. T. G., & da Silva, D. Q. (2018). Metodologia ativa: Sala de aula invertida e suas práticas na educação básica. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 16(4), 63-78.

Pribadi, H. (2010). Ba, Japanese-Style Knowledge Creation Concept: A Building Brick of Innovation Process inside Organization. Jurnal Teknik Industri, 12(1), 1-8.

Raabe, A., & Gomes, E. B. (2018). Maker: uma nova abordagem para tecnologia na educação. Revista Tecnologias na Educação, 26(26), 6-20.

Rifkin, J. (2016). Sociedade com custo marginal zero. São Paulo: M. Books, 20016.

Santos, O. C. D. (2018). Hackerspaces, contexto capacitante e Ba. Dissertação de mestrado, Universidade Católica de Brasília. Brasília, Brasil.

Silberman, M. (1996). Active Learning: 101 Strategies To Teach Any Subject. Prentice-Hall, PO Box 11071, Des Moines, IA 50336-1071.

Silva, I. P. (2015). Estilos de aprendizagem e materiais didáticos digitais nos cursos de licenciatura em matemática a distância. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências e Tecnologia.

da Silva, D. O. & Gomes, J. D. S. (2019). Dificuldades de aprendizagem? A escola do século XIX se arrasta até o século XXI. Educação Pública, 19, 20. Recuperado em 17 outubro, 2020, de https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/20/dificuldades-de-aprendizagem-a-escola-do-seculo-xix-que-se-arrasta-ate-o-seculo-xxi

Pereira, Z. T. G., & da Silva, D. Q. (2018). Metodologia ativa: Sala de aula invertida e suas práticas na educação básica. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 16(4), 63-78.

Troxler, P. (2014). Fab Labs forked: A grassroots insurgency inside the next industrial revolution. Journal of Peer production, 5, 1-3.

World Economic Forum. (2016, Janeiro). The future of jobs: Employment, skills and workforce strategy for the fourth industrial revolution. In Global challenge insight report. Geneva: World Economic Forum.

Wilczynski, V., & Adrezin, R. (2016, Novembro). Higher education makerspaces and engineering education. In ASME International Mechanical Engineering Congress and Exposition (Vol. 50571, p. V005T06A013). American Society of Mechanical Engineers.

Wong, A., & Partridge, H. (2016). Making as learning: Makerspaces in universities. Australian Academic & Research Libraries, 47(3), 143-159.

Downloads

Publicado

2021-08-31

Edição

Seção

Artigo