Diamantes Incolores e Corados, Identificação e Diferenciação Gemológica de suas Imitações

Autores

  • Isaac Gomes de Oliveira Universidade Federal do Ceará, UFC
  • Linara Ivina de Castro Rodrigues Universidade Federal do Ceará, UFC
  • Marcelo Menezes Diniz Madruga Universidade Federal do Ceará, UFC
  • Tereza Falção de Oliveira Neri Universidade Federal do Ceará, UFC

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v14.n4.601-617

Resumo

O diamante possui imenso valor econômico, em setores como a joalheria, a indústria, e também para a sociedade através do impacto cultural e econômico; esse mineral possui durabilidade, raridade e ocorre em todas as cores. O diamante é formado praticamente por carbono puro, mas com quantidades menores de outros íons, estes são responsáveis pelas propriedades gemológicas com pequena variabilidade de acordo com a cor do mineral. Diamantes sintéticos existem em abundância no mercado, estes são idênticos aos naturais, mas possuem valor econômico bastante inferior. Doublets, triplets, as granadas, espinélios, GGG (gadolínio, gálio e granada), safiras, tanzanita, diopsídio, esfarelita e rutilos são algumas das melhores imitações existentes e que dão maior prejuízo ao comércio devido às possibilidades de confusão com o diamante, além de serem os mais usados nos golpes relacionados as gemas. Existe uma gama de minerais com boa qualidade gemológica que pode ser facilmente confundido com diamante devido as semelhanças visuais e de algumas propriedades ópticas. Esse estudo mostra uma metodologia gemológica, utilizando as propriedades ópticas e a densidade relativa para facilitar a identificação de diamantes (incolores e corados) a fim de diferenciá-los de suas imitações, sejam elas naturais, sintéticas ou artificiais; além de abordar uma distinção e identificação entre as próprias imitações, constituindo uma ferramenta didática e de fácil compreensão.

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Publicado

2021-12-31

Edição

Seção

Artigo