Carreira, construções e desafios: trajetórias de profissionais de TI sob os meandros da indústria 4.0
.
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n4.1376-1389Palavras-chave:
Carreira, industria 4.0, tecnologia da informaçãoResumo
Assim como o campo do trabalho, as trajetórias de carreira sofreram impactos em função das transformações em diversas conjunturas e contextos no mundo. O cenário crescente, hoje caracterizado como Indústria 4.0 evidencia o setor de Tecnologia da Informação, que assume papel de destaque na maioria das profissões. Desta forma, a partir da realidade apresentada, objetivou-se investigar o processo de construção dos modelos de carreira adotados por profissionais de TI no contexto da Indústria 4.0, bem como apreender as percepções destes profissionais acerca dos desafios da profissão no cenário regional e nacional. O estudo foi realizado com nove profissionais de TI que trabalham em empresas de cidades de um dos estados da Região XXXX do XXX; a coleta de dados foi realizada através do questionário sociodemográfico e de entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise de Conteúdo, segundo Bardin, a qual gerou três eixos temáticos para os resultados. Os dados demonstraram que a construção dos modelos de carreira dos profissionais acessados é guiada por características como a autonomia e liberdade de atuação, flexibilidade nos horários de trabalho e interesse pelo empreendedorismo.
Referências
Abílio, L. C. (2020). Uberização: gerenciamento e controle do trabalhador justi-in-time. In Antunes, R. (Org.) Uberização, Trabalho Digital e Indústria 4.0. Boitempo.
Araújo, I. C., Castro, M. C. D., Maia, P. L. O., Granja, D. M. de L., Jovarini, N. V. (2020) Indústria 4.0 e seus impactos para o mercado de trabalho, 6(4), 2232-22342. http//:10.34117/bjdv6n4-411
Balassiano, M., Ventura, E. C. F., & Filho, J. R. F. (2004). Carreiras e Cidades: Existiria um melhor lugar para se fazer carreira? Revista de Administração Contemporânea, 8(3), 99-116. http//:10.1590/S1415-65552004000300006
Barbosa, J. A. (2020). A aplicabilidade de tecnologia na pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Revista da FAESF, 4, 48-52.
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bendassolli, P. F. (2009). Psicologia e Trabalho: Apropriações e Significados. Cengage Learning.
Cândido, F. L. (2020). A Carreira nas Startups: uma análise sobre a ótica das carreiras proteanas e sem fronteiras. (Dissertação de mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Escola de Administração.
Castro, G. C. (2013). Afogados em contratos: o impacto da flexibilização do trabalho nas trajetórias dos profissionais de TI. (Tese de Doutorado – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas- UNICAMP). Repositório UNICAMP.
Chanlat, J. F. (1995). Quais carreiras e para qual sociedade? (I) Revista de Administração de Empresas, 35(6), 67-75.
DeFillippi, R. J., & Arthur, M. B. (1994). The boundaryless career: A competency-based prospective. JournalofOrganizationalBehavior, 15(4), 307–324.
Galhardo, P. B. (2020). Subjetividade e saúde mental nos modelos flexíveis de trabalho. Brazilian Journal of Development, 6(10), 83786-83767. http//:10.34117/bjdv6n10-716
Fonseca, M. J. S. H. (2020). Impacto da Indústria 4.0 na organização do tempo de trabalho: conciliação entre a vida pessoal e profissional. Dissertação de mestrado (Universidade Católica Portuguesa) Faculdade de Direito – Escola do Porto.
Franco, B. C. da S. M., Lopes, A. M., &Breternitz, V. J. (2019). Gestão de Tecnologia da Informação: preconceitos de gênero prejudicam a carreira de mulheres que atuam na área? Revista Brasileira em Tecnologia da Informação,1(1), 22-34.
Hall, D. T. (1996) Proteancareersofthe 21st century. Academyof Management Executive, 10(4), 8-16.
Louzada, N. C., Santana, T. S., Assis, I. T. B., Braga, R. B., & Braga, A. H. (2019). Agindo sobre a diferença: atividades de empoderamento feminino em prol da permanência de mulheres em cursos de Tecnologia da Informação. Anais do Women in Information Technology. https://doi.org/10.5753/wit.2019.6714
Maciente, A. N., Rauen, C. V., &Kobota, L. C. (2019). Tecnologias Digitais, Habilidades Ocupacionais e Emprego Formal no Brasil entre 2003 e 2017. Mercado De Trabalho: Conjuntura. Disponível em http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/10274/1/bmt_66.pdf
Magalhães, M. O., &Bendassolli, P. F. (2013). Desenvolvimento de Carreira nas Organizações. In Borges, L. O., & Mourão, L. O trabalho e as organizações: atuações a partir da Psicologia. (pp. 433-464). Artmed.
Magnan, E. S., Amorim, M. V., Machado, Wagner, L., & Oliveira, M. Z. (2020). Desenho do trabalho, atitudes de carreira e saúde mental em empresas de Tecnologia da Informação. Revista Psicologia: Organizações & Trabalho, 20(2), 1018-1024.https://doi.org/10 .17652/rpot/2020.2.18166
Moreno Jr., V., A., Cavazotte, F. S. C. N., & Farias, E. (2009). Carreira e relações de trabalho na prestação de serviços de Tecnologia da Informação: a visão dos profissionais de TI e seus gerentes. Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas da Informação, 6(3), pp. 437-462. http//:10.4301/S1807-17752009000300004
Previtali, F. S., &Fagiani, C. C. (2020). Trabalho digital e educação no Brasil. In Antunes, R. (Org.). Uberização, Trabalho Digital e Indústria 4.0.Boitempo.
Rezende, D. A. (2002). Evolução da Tecnologia da Informação nos últimos 45 anos. Revista FAE Business, 4, 42-46.
Santos, C. M. (2018). Por que as mulheres “desapareceram” dos cursos de computação?
https://jornal.usp.br/?p=136701
Schwab, K. (2019). Aplicando a quarta revolução industrial. Edipro.
Souza, E. P. (2018). Carreira em Tecnologia da Informação: um estudo junto a profissionais de Minas Gerais. (Tese de Doutorado Universidade Federal de Minas Gerais). Repositório UFMG.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Jhéssica de Brito, RAQUEL PEREIRA BELO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. A revista segue a política para Periódicos de Acesso Livre, oferecendo acesso livre, imediato e gratuito ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona mais democratização internacional do conhecimento. Por isso, não se aplica taxas, sejam elas para submissão, avaliação, publicação, visualização ou downloads dos artigos. Além disso, a revista segue a licença Creative Common (CC BY) permitindo qualquer divulgação do artigo, desde que sejam referenciados o artigo original. Neste sentido, os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: A) Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. B) Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional e não institucional, bem como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. C) Autores sãoo estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: repositórios online ou na sua página pessoal), bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.