O YouTube como ferramenta educacional: insights de uma análise científica
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n4.1444-1459Palavras-chave:
YouTube, Aprendizagem multimídia, Análise bibliométrica, Tecnologias educacionaisResumo
Este artigo investiga a utilização do YouTube como ferramenta educacional mediante uma análise bibliométrica. Utilizando as diretrizes PRISMA 2020, a pesquisa identificou e triou 1.660 publicações sobre o tema, extraídas das bases de dados Scopus e Web of Science, abrangendo o período de 2005 a 2024. A análise foi feita utilizando o software RStudio juntamente com a biblioteca Bibliometrix e revelou um crescimento significativo na produção científica relacionada à interseção entre YouTube e educação, destacando palavras-chave como “learning”, “students” e “vídeos”. Além disso, foram identificadas colaborações entre autores e instituições, bem como a evolução dos temas de pesquisa ao longo do tempo. Os resultados mostram que o YouTube mantém uma posição central e crescente como recurso educacional, refletindo um amadurecimento da pesquisa na área e fornecem insights para educadores e pesquisadores sobre o potencial do YouTube no contexto educacional, permitindo uma melhor compreensão das tendências e colaborações no uso de vídeos como ferramentas pedagógicas.
Referências
Allocca, K. (2018). Videocracy: how YouTube is changing the world... with double rainbows, singing foxes, and other trends we can’t stop watching. Bloomsbury.
Aria, M., & Cuccurullo, C. (2017). bibliometrix : An R-tool for comprehensive science mapping analysis. Journal of Informetrics, 11(4), 959–975. https://doi.org/10.1016/j.joi.2017.08.007
Ashraf, B. (2009). Teaching the Google‐eyed YouTube generation. Education + Training, 51(5/6), 343–352. https://doi.org/10.1108/00400910910987165
Ausubel, D. P. (1963). Psychology of Meaningful Verbal Learning. Grune & Stratton Inc.
Barrot, J. S. (2018). Facebook as a learning environment for language teaching and learning: A critical analysis of the literature from 2010 to 2017. Journal of Computer Assisted Learning, 34(6), 863–875. https://doi.org/10.1111/jcal.12295
Barrot, J. S. (2020). Scientific Mapping of Social Media in Education: a Decade of Exponential Growth. Journal of Educational Computing Research, 59(4), 073563312097201. https://doi.org/10.1177/0735633120972010
Bates, T. (2016). Educar na era digital: design, ensino e aprendizagem. Artesanato Educacional.
Burgess, J., & Green, J. (2009). Youtube e a Revolução Digital - Volume 1 (1a edição). Aleph.
Jenkins, H. (2009). Cultura da convergência (S. Alexandria, Trans.; Nova Edição - Ampliada e atualizada). Editora Aleph.
Kemp, S. (2024, January). Digital 2024: Global Overview Report. DataReportal – Global Digital Insights. https://datareportal.com/reports/digital-2024-global-overview-report
Lopes, R. M., Faria, D. J. G. dos S. de, Fidalgo-Neto, A. A., & Mota, F. B. (2017). Facebook in educational research: a bibliometric analysis. Scientometrics, 111(3), 1591–1621. https://doi.org/10.1007/s11192-017-2294-1
Malik, A., Heyman-Schrum, C., & Johri, A. (2019). Use of Twitter across educational settings: a review of the literature. International Journal of Educational Technology in Higher Education, 16(1). https://doi.org/10.1186/s41239-019-0166-x
Manca, S. (2020). Snapping, pinning, liking or texting: Investigating social media in higher education beyond Facebook. The Internet and Higher Education, 44, 100707. https://doi.org/10.1016/j.iheduc.2019.100707
Manca, S., & Ranieri, M. (2016). Facebook and the others. Potentials and obstacles of Social Media for teaching in higher education. Computers & Education, 95, 216–230. https://doi.org/10.1016/j.compedu.2016.01.012
Mayer, R. (2020). Multimedia Learning (3rd ed.). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/9781316941355
McLuhan, M. (1987). Understanding media: the extensions of man (ARK ed). Routledge & Kegan.
McLuhan, M., & Powers, B. R. (1992). The global village: transformations in world life and media in the 21th century (New ed.). Oxford Univ. Press.
Miranda, R. (2004). GROA: um gerenciador de repositórios de objetos de aprendizagem. Lume - Repositório Digital Da UFRGS. https://lume.ufrgs.br/handle/10183/4120
Nascimento, P. do, Barreto, R., Primo, T. T., Gusmão, T., & Harada, E. (2017). Recomendação de Objetos de Aprendizagem baseada em Modelos de Estilos de Aprendizagem: Uma Revisão Sistemática da Literatura. Simpósio Brasileiro de Informática Na Educação - SBIE, 28(2017). https://doi.org/10.5753/cbie.sbie.2017.213
Page, M. J., McKenzie, J. E., Bossuyt, P. M., Boutron, I., Hoffmann, T. C., Mulrow, C. D., Shamseer, L., Tetzlaff, J. M., Akl, E. A., Brennan, S. E., Chou, R., Glanville, J., Grimshaw, J. M., Hróbjartsson, A., Lalu, M. M., Li, T., Loder, E. W., Mayo-Wilson, E., McDonald, S., & McGuinness, L. A. (2021). The PRISMA 2020 statement: an Updated Guideline for Reporting Systematic Reviews. British Medical Journal, 372(71). https://doi.org/10.1136/bmj.n71
Pritchard, A. (1969). Statistical bibliography or bibliometrics? Journal of Documentation, 25, 348–349.
Santaella, L. (2013). Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação (1a edição). Paulus.
Sawant, S. (2012). The study of the use of Web 2.0 tools in LIS education in India. Library Hi Tech News, 29(2), 11–15. https://doi.org/10.1108/07419051211236549
Sherer, P., & Shea, T. (2011). Using Online Video to Support Student Learning and Engagement. College Teaching, 59(2), 56–59. https://doi.org/10.1080/87567555.2010.511313
Tamim, R. M. (2013). Teachers’ Use of YouTube in the United Arab Emirates: An Exploratory Study. Computers in the Schools, 30(4), 329–345. https://doi.org/10.1080/07380569.2013.844641
Thees, A. (2021). “APRENDI NO YOUTUBE!”: um estudo sobre vídeos e videoaulas de matemática. Appris Editora e Livraria Eireli - ME.
Thelwall, M., Buckley, K., & Paltoglou, G. (2011). Sentiment strength detection for the social web. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 63(1), 163–173. https://doi.org/10.1002/asi.21662
Ullah, A., Ahmad, J., Muhammad, K., Sajjad, M., & Baik, S. W. (2018). Action Recognition in Video Sequences using Deep Bi-Directional LSTM With CNN Features. IEEE Access, 6, 1155–1166. https://doi.org/10.1109/ACCESS.2017.2778011
Veletsianos, G., Johnson, N., & Belikov, O. (2019). Academics’ social media use over time is associated with individual, relational, cultural and political factors. British Journal of Educational Technology, 50(4), 1713–1728. https://doi.org/10.1111/bjet.12788
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Odorico Guilherme Veloso da Silva, Marcus Vinícius Carvalho Guelpeli, Weslley Luiz da Silva Assis, Valnides Araújo da Costa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. A revista segue a política para Periódicos de Acesso Livre, oferecendo acesso livre, imediato e gratuito ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona mais democratização internacional do conhecimento. Por isso, não se aplica taxas, sejam elas para submissão, avaliação, publicação, visualização ou downloads dos artigos. Além disso, a revista segue a licença Creative Common (CC BY) permitindo qualquer divulgação do artigo, desde que sejam referenciados o artigo original. Neste sentido, os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: A) Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. B) Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional e não institucional, bem como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. C) Autores sãoo estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: repositórios online ou na sua página pessoal), bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
