Floresta mágica, um jogo sobre digestão
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v14.n1.22-28Resumo
A construção do conhecimento baseia-se na interação do sujeito com o objeto, e os jogos educativos digitais garantem uma interatividade multimÃdia ao unir estÃmulos visuais e sonoros e recursos de ação. Um jogo sobre o sistema digestório foi desenvolvido para apoiar o ensino desse conteúdo nas aulas de Ciências e de Biologia nos nÃves fundamental e médio. Floresta mágica, um jogo sobre digestão foi criado com o programa Adobe Captivate, utilizando fotografias de cortes histológicos ao microscópio de luz e ilustrações e animações confeccionadas com os programas Adobe Illustrator, Photoshop e After Effects. As células do estômago foram personificadas e inseridas em um enredo sobre o seu papel funcional. ExercÃcios de quebra-cabeça e memória proporcionam ludicidade e interatividade. Audiodescrição foi adicionada. O jogo foi publicado no ambiente de aprendizagem Museu virtual do corpo humano (www.ufrgs.br/museuvirtual/jogos) com acesso livre. Por causa da linguagem visual e dos recursos de interatividade do jogo, espera-se promover de forma dinâmica e lúdica a compreensão da estrutura e da fisiologia do sistema digestório.Referências
Barbosa, R. M. (Org.). (2005). Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre, RS: Artmed.
Blake, T. (1977). Motion in instructional media: some subject-display mode interactions. Perceptual and Motor Skills, 44, 975-985. https://doi.org/10.2466/pms.1977.44.3.975
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. BrasÃlia, DF: Ministério da Educação. Consultado em 18 de julho de 2019. DisponÃvel em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/ciencias-no-ensino-fundamental-anos-iniciais-unidades-tematicas-objetos-de-conhecimento-e-habilidades; http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/ciencias-da-natueza-e-suas-tecnologias-no-ensino-medio-competencias-especificas-e-habilidades
Castells, M. (1999). A sociedade em rede. São Paulo, SP: Paz e Terra.
Diana, J. B., Golfetto, I. F., Baldessar, M. J., & Spanhol, F. J. (2014). Gamification e teoria do Flow. In Fadel, L. M., Ulbricht, V. R., Batista, C. R., & Vanzin, T. (Org.). Gamificação na educação. (pp. 38-73). São Paulo, SP: Pimenta Cultural.
Diatel, M., Carvalho, M. F. de, & Hounsell, M. da S. (2016). MoviPensando: um jogo sério para o desenvolvimento cognitivo e motor de crianças com sÃndrome de Down. In SBGames - Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, 15., São Paulo, SP. Anais. Porto Alegre, RS: Sociedade Brasileira de Computação, pp. 1-10. DisponÃvel em: http://www.sbgames.org/sbgames2016/downloads/anais/157366.pdf
Dreyer, L. (2004). Sinfonia inacabada: a vida de José Lutzenberger. Porto Alegre, RS: Vidicom Audiovisuais edições.
Driscoll, M. (2002). Web-based training: creating e-learning experiences. (2nd ed.). San Francisco, CA: Pfeiffer.
Goldstein, A. G., Chance, J. E., Hoisington, M., & Buescher, K. (1982). Recognition memory for pictures: dynamic vs. static stimuli. Bulletin of the Psychonomic Society, 20(1), 37-40. https://doi.org/10.3758/BF03334796
Heyden, R. J. (2004). Approaches to Cell Biology: developing educational multimedia. Cell Biology Education, 3, 93-98. DisponÃvel em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC437640/pdf/03-08-0009_p093.pdf
Illera, J. L. R. (2010). Os conteúdos em ambientes virtuais: organização, códigos e formatos de representação. In Coll, C., Monereo, C. (Orgs.). Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. (pp. 136-155). Porto Alegre, RS: Artmed.
Lovelock, J. (2006). Gaia: cura para um planeta doente. São Paulo, SP: Cultrix.
Lovelock, J. (2010). Gaia: alerta final. Rio de Janeiro, RJ: IntrÃnseca.
Lutzenberger, J. A. (2012a). CrÃtica ecológica do pensamento econômico. Porto Alegre, RS: L&PM.
Lutzenberger, J. A. (2012b). Manual de ecologia: do jardim ao poder. (13.ed.). Porto Alegre, RS: L&PM.
Machado, L. S., Moraes, R. M., Nunes, F. L. S., & Costa, R. M. E. M. (2011). Serious Games baseados em realidade virtual para educação médica. Revista Brasileira Educação Médica, 32(2), 254-262. DisponÃvel em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v35n2/15.pdf
Mayer, R. E., & Anderson, R. B. (1991). Animations need narrations: an experimental test of a dual-coding hypothesis. Journal of Educational Psychology, 83(4), 484-490. http://dx.doi.org/10.1037/0022-0663.83.4.484
Mayer, R. E., & Gallini, J. K. (1990). When is an illustration worth ten thousand words? Journal of Educational Psychology, 82(4), 715-726. DisponÃvel em: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.462.2856&rep=rep1&type=pdf
McClean, P., Johnson, C., Rogers, R., Daniels, L., Reber, J., Slator, B. M., … White, A. (2005). Molecular and cellular Biology animations: development and impact on student learning. Cell Biology Education, 4, 169-179. DisponÃvel em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1103718/pdf/i1536-7509-4-2-169.pdf
Montanari, T., & Borges, E. O. (2012). Museu virtual do corpo humano: ambiente virtual de aprendizagem para o ensino de Ciências Morfológicas. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação, 10(2), 1-11. DisponÃvel em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/36401
Montanari, T., Borges, E. O., & Pescke, I. K. (2017). Museu virtual do corpo humano: ludicidade no ensino de Ciências Morfológicas. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação, 15(2), 1-10. DisponÃvel em: http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/79183
Paivio, A. (1979). Imagery and verbal processes. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. DisponÃvel em: https://www.questia.com/library/7319522/imagery-and-verbal-processes
Paivio, A. (1991). Dual coding theory: retrospect and current status. Canadian Journal of Psychology, 45(3), 255-287. http://dx.doi.org/10.1037/h0084295
Pescke IK, Montanari T. (2018). Floresta mágica, um jogo sobre digestão. Porto Alegre, RS: Ed. da autora (Montanari T.). ISBN: 978-85-915646-6-8. DisponÃvel em: http://www.ufrgs.br/museuvirtual/jogos/florestamagica.html
Piaget, J. (1972). Desenvolvimento e aprendizagem (tradução de Slomp, P. F.). In Lavattelly, C. S., Stendler, F. Readings in child behavior and development. New York, NY: Hartcourt Brace Janovich.
Piaget, J. (1976). Psicologia e Pedagogia. (4ª ed., pp. 37, 48). Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.
Piaget, J. (1998). Sobre Pedagogia. (pp. 138-139, 149). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.
Pimentel, N. M. (2006). Educação a distância. Florianópolis, SC: Ed. da UFSC/SEAD.
Rieber, L. P. (1990). Using computer animated graphics in science instruction with children. Journal of Educational Psychology, 82(1), 135-140. http://dx.doi.org/10.1037/0022-0663.82.1.135
Stith, B. J. (2004). Use of animation in teaching Cell biology. Cell Biology Education, 3, 181-188. doi: 10.1187/cbe.03-10-0018
Stone, M. K.; Barlow, Z. (Orgs.). (2006). Alfabetização ecológica: a educação para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix.
Teperino, A. S., Guelfi, A. C., Kipnis, B., Longo, C., Lopes, C. M. B., de Lima, E. D. B., …, & Nascimento, T. P. C. (2006). Educação a distância em organizações públicas: mesa-redonda de pesquisa-ação. BrasÃlia: ENAP. Consultado em 22 dezembro, 2020. DisponÃvel em: https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/376