DIREITO, EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESCOLA: COMISSÃO DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – NITERÓI
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v13.n3.312-318Resumo
O artigo aborda o diálogo dos profissionais do Direito junto à escola básica acerca da inclusão das pessoas com deficiência. O estudo parte da seguinte pergunta de partida: Como os profissionais do Direito inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil de Niterói, Rio de Janeiro, percebem o debate da legislação educacional inclusiva e suas possÃveis aplicações no espaço escolar em prol da defesa dos direitos da pessoa com deficiência?Nesse sentido, a pesquisa analisa as impressões desses advogados sobre a legislação educacional inclusiva e a sua aplicabilidade na escola básica. E, busca apresentar soluções inclusivas através da propria OAB alcançado não somente a escola, mas também a sociedade. O desenho metodológico adotado, baseado numa triangulação de dados empÃricos, normativos e teóricos, permitiu identificar, preliminarmente, que a inclusão da pessoa com deficiência ainda não ocupa papel significativo na formação e no exercÃcio profissional destes profissionais. Ainda, assim, a OAB pode ser um agente de interlocuções com os professores, a fim de contribuirpara uma escola inclusiva.Referências
Booth, T. &Ainscow, M (2002) Index for Inclusion: Developing Learning and Participating in Schools. Bristol:CSIE.
Brasil. (1996). Lei nº 9.394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasil. (2008). Decreto Legislativo nº 186 de 09/07/2008. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30/03/2007.
Brasil. (2015). Lei nº 13.146. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Brasil. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Lei Federal 05/10/1988.
Poupart, J. (Org.). (2008). A Pesquisa Qualitativa. Petrópolis: Vozes.
Queiroz, P. P. (Org). (2018). Ensino, Saúde e Inclusão: olhares e reflexões. Rio de Janeiro: Autografia.
Quivy, R. Marquet, J. Campenhoudt, L. (2017). Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
Mantoan, M. T. (2017). Inclusão, diferença e deficiência: sentidos, deslocamentos, proposições. In: Inc.Soc., BrasÃlia, DF, v.10 n.2, p.37-46, jan./jun.
Mantoan, M. T. Prieto, R. G. (2006). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus.
Neves, L. R. Rahme, M. M. Ferreira, C. M. J. PolÃtica de Educação Especial e os Desafios de uma Perspectiva Inclusiva. In: Educ. Real. vol.44 no.1.
Minayo, M. C. (1993). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes.
Rodrigues, D. (Org.) Inclusão e Educação: Doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus.
Sapon-Shevin, M. (1995). Why gifted students belong in inclusive schools. Educational Leadership.52(4). pp. 64 – 70.
Schön, D. (2000). Educando o ProfissionalReflexivo. Porto Alegre: Artmed.
Stainback, S. Stainback,W. (1999). Inclusão: um guia para os educadores. Porto Alegre: Artmed.
Triviños, A. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.