A Economia Circular na Era da 4ª Revolução Industrial: Uso da Tecnologia Rumo à Transição

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v16.n2.219-235

Palavras-chave:

Economia Circular, Design Circular, Digitalização, Indústria 4.0, Sustentabilidade

Resumo

A convergência de tecnologias e a modernização tecnológica têm transformado a indústria em uma "fábrica inteligente", com maior controle e automatização dos processos, gerando repercussões socioeconômicas e ambientais no contexto da sustentabilidade. A interseção entre a Economia Circular e a Indústria 4.0 é relevante para viabilizar modelos empresariais frente aos requisitos socioambientais, econômicos e tecnológicos do ecossistema global atual. A mudança de comportamento do consumidor é fundamental nessa transição, exigindo uma mudança de mentalidade e uma abordagem focada no ecossistema e na efetividade. A educação e a formação empreendedora desempenham um papel crucial na transição para a Economia Circular. Princípios de sustentabilidade e economia circular devem ser incorporados aos currículos educacionais, juntamente com o desenvolvimento de habilidades empreendedoras voltadas para a sustentabilidade. A pesquisa realizada envolveu uma revisão sistemática da literatura e destacou a necessidade de estudos mais aprofundados nessa área devido à escassez de artigos disponíveis. Os resultados ressaltam a importância da interseção entre a Economia Circular e a Indústria 4.0, enfatizando o papel do consumidor e da educação empreendedora como fatores-chave para impulsionar a transição para uma economia circular sustentável.

Biografia do Autor

Cynthia Helena Soares Bouças Teixeira, Pós-Graduação em Ciências Econômicas da FACE, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora (2005) e Mestre (2001) em Ciência dos Materiais pelo Curso de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas da UFMG. Possui certificação em Engenharia da Qualidade pela ASQ (2015). Graduada (1998) em Engenharia Química pela UFMG. Possui experiência profissional nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento, Gestão do Conhecimento, Transferência de Tecnologia e Propriedade Intelectual em empresa do ramo siderúrgico no período de 2001 a 2015. Atua como colaboradora voluntária no Grupo de Pesquisa em Sistemas de Exaustão (GPESE) da UNIFEI Campus Itabira/MG e revisora do periódico Research, Society and Development (ISSN 2525-3409). Atualmente é aluna de Especialização em Gestão Estratégica pelo Curso de Pós-Graduação em Ciências Econômicas da FACE/UFMG.

Ricardo Luiz Teixeira, Instituto de Engenharias Integradas, Universidade Federal de Itajubá

Professor adjunto na Universidade Federal de Itajubá Campus de Itabira, Curso de Engenharia dos Materiais. Doutor em Ciências, Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011) com doutorado em cotutela em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (2011), Mestre em Engenharia Metalúrgica e de Minas pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004), Graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996) e especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Minas Gerais (1998). Professor de magistério superior pela Universidade Federal de Itajubá campus avançado de Itabira para cursos envolvendo materiais metálicos e compósitos (2013). Associado à ABM: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração e à SME: Sociedade Mineira de Engenheiros. Professor de magistério superior pela Universidade Federal de Itajubá campus avançado de Itabira para cursos envolvendo materiais metálicos e compósitos (2013). Associado à ABM, Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração e à SME, Sociedade Mineira de Engenheiros

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Publicado

2023-08-27

Edição

v. 16 n. 2 (2023)

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Artigo

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