A Importância dos Espaços Lúdicos e do Processo Pedagógico Desenvolvido pelos Educadores: Parâmetros para o Processo de Projeto de Arquitetura e Urbanismo
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v16.n2.266-285Palavras-chave:
Espaços lúdicos, Espaços educadores, Ação Lúdica, Desenvolvimento Infantil, Projeto De Arquitetura E UrbanismoResumo
A ludicidade desenvolve a imaginação, a socialização e a percepção do mundo, contribuindo para a construção da identidade e da autonomia do ser humano. Quando as crianças brincam, imaginam e aprendem, desenvolvem-se como cidadãs. Através do lúdico elas reproduzem situações do seu cotidiano e a partir desse comportamento desenvolvem sua identidade. Diante dessas informações compreende-se a importância dos espaços lúdicos e educadores para o desenvolvimento infantil, por meio de um viés, que avalia a interação da criança com o meio. O principal objetivo é a elaboração de parâmetros qualitativos para a avaliação do potencial de ambientes de educação e ludicidade. A estrutura metodológica deste estudo de natureza qualitativa, descreve uma pesquisa bibliográfica e de campo que analisa e enfatiza o potencial da ludicidade na educação pré-escolar, a fim de auxiliar constantes melhorias nos aspectos projetuais de ambientes educacionais. Por meio de levantamentos e análises de escolas que oferecem potenciais espaços lúdicos, constatamos que uma pequena e escassa minoria de instituições de ensino, de fato, podem ser classificadas como potencialmente lúdicas educadoras. Isso evidencia que poucos são os edifícios educacionais públicos e privados preparados para uma formação humana tão necessária na atualidade.Referências
Alves, N. (1998). O espaço escolar e suas marcas: o espaço como dimensão material do currículo. DP & A Editora.
Antônio, C. C. & Jaime, G. A. (2008). Teorias do espaço educativo. Universidade de Brasília.
Barrett, P., Zhang, Y., & Davies, F. i Barrett, L. (2015). Clever Classrooms: Summary report of the HEAD Project.
Buffa, E., & Pinto, G. D. A. (2002). Arquitetura e educação: organização do espaço e propostas pedagógicas dos grupos escolares paulistas, 1893/1971.
Carta das Cidades Educadoras | Associação Internacional de Cidades Educadoras. (n.d.). Www.edcities.org. https://www.edcities.org/pt/carta-das-cidades-educadoras/
Cavicchia, D. de C. (2010). D11_O desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. Acervodigital.unesp.br. http://www.acervodigital.unesp.br/handle/123456789/224
Cosenza, R., & Guerra, L. (2009). Neurociência e educação. Artmed Editora.
Ribeiro, D., Limongi França Coelho Silva, R., & Vangelista Carneiro, L. (n.d.). Vygotsky e o desenvolvimento infantil [Review of Vygotsky e o desenvolvimento infantil]. Estudos Interdisciplinares Em Humanidades E Letras, 393–409. http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/openaccess/9788580391664/23.pdf
Oliveira, A. M. F. (1994). O brincar e o desenvolvimento infantil. Perspectiva, 12(22), 129–138. https://doi.org/10.5007/%x
Darsie, M. M. P. (1999). Perspectivas Epistemológicas e Suas Implicações no Processo de Ensino e de Aprendizagem. UNICIÊNCIAS, 3(1). https://doi.org/10.17921/1415-5141.1999v3n1p%p
Deliberador, M. S. (2010). O processo de projeto de arquitetura escolar no Estado de São Paulo: caracterização e possibilidades de intervenção. Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP.
Hall, E. T., & Waldéa Barcellos. (2005). A dimensão oculta. Martins Fontes.
Fortuna, T. R. (2000). Sala de aula é lugar de brincar. Planejamento em destaque: análises menos convencionais. Mediação, 200.
Gorni, M. (2012). SESC Pompeia sensorial: experiência na exploração lúdica da arquitetura.
Goulart, B. (2008). Centro SP: uma sala de aula. São Paulo, Petrópolis, Casa Redonda.
Hertzberger, H. (1999). Lições de Arquitetura (C. E. Lima Machado, Trans.; 2nd ed.) [Review of Lições de Arquitetura]. Martins Fontes.
Jean, P. The Origins of Intelligence in Children. New York, NY: W.W. Norton & Co.
Kishimoto, T. M. (2003). O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 62.
Kishimoto, T. M. (2017). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Cortez editora.
Kowaltowski, D. C. (2011). Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. Oficina de textos.
L’Ecuyer, C. (2019, March 18). Não, o método Montessori não é “aprender brincando. ” El País Brasil. https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/18/actualidad/1552896695_886326.html
Lanz, R. (1979). A pedagogia Waldorf: caminho para um ensino mais humano.
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília. 1996. Recuperado em 14 julho, 2023, de https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Libâneo, J. C. (2007). A escola com que sonhamos é aquela que assegura a todos a formação cultural e científica para a vida pessoal, profissional e cidadã. A escola tem futuro, 2, 11-22.
Lipman, M. (2003). Thinking in Education (2nd ed.). New York: Cambridge University Press.
https://doi.org/10.1017/CBO9780511840272
Lopes da Silva, I., Marques, L., Mata, L., & Rosa, M. (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação, Ed.). República Portuguesa.
Mazzilli, C. D. T. S., & Monzeglio, E. (2003). Arquitetura lúdica: criança, projeto e linguagem; estudos de espaços infantis educativos e de lazer.
Montessori, M. (1949). Mente Absorvente. Portugalia.
Montessori, M. (1965). Pedagogia cientifica.
Monteiro, O. (n.d.). UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O Papel dos Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil Por: Viviane Vieira de Pinho Vidal. Retrieved July 15, 2023, from http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/B003477.pdf
Nascimento, G. S. do, & Orth, M. R. B. (2008). A INFLUÊNCIA DOS FATORES AMBIENTAIS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL / THE INFLUENCE OF THE AMBIENT FACTORS IN THE INFANTILE DEVELOPMENT. Revista de Ciências Humanas, 9(13), 31–50. https://doi.org/10.31512/rch.v9i13.385
Damiani, M. F., & Rita. (2020). Vygotsky e as teorias da aprendizagem. Ufpel.edu.br. https://doi.org/1809-4651
Nunes, C. M. (2011). O Ensino e o brincar na prática pedagógica dos anos iniciais: uma leitura através das teorias de Maria Montessori e Freinet.
Zilma Ramos De Oliveira. (2008). Educação infantil: fundamentos e métodos. Cortez.
Pereira, M. D. S. (2014). Método Montessori e a perspectiva de uma nova educação.
Preiser, W. F., White, E., & Rabinowitz, H. (2015). Post-Occupancy Evaluation (Routledge Revivals). Routledge.
RIBA. Better Spaces for Learning report. (n.d.). www.architecture.com. https://www.architecture.com/knowledge-and-resources/resources-landing-page/better-spaces-for-learning
Ribeiro, S. L. (2004). Espaço escolar: um elemento (in) visível no currículo. Sitientibus, (31).
Hermann Röhrs, & Fundação Joaquim Nabuco. (2010). Maria Montessori.
Maria Leila Alves. – Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010
Rudolf, S. (2013). A Prática Pedagógica. (2a ed). Antroposófica.
Singer, H. (2015). Territórios educativos: experiências em diálogo com o Bairro-Escola. São Paulo: Moderna, 2.
Soares, J. F. (2004). O efeito da escola no desempenho cognitivo de seus alunos. REICE: Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 2(2), 6.
Vygotsky, L. S. (1987). Pensamento e linguagem (JL Camargo, trad.).
Zevi, B. (1996). Saber ver a Arquitetura (M. I. Gaspar, G. Martins de Oliveira, Trans.; 5nd ed.). Martins Fontes
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Alessandra Natali Queiroz, Nathalia Alves de Jesus, Caroline Stefanini
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
The BRAJETS follows the policy for Open Access Journals, provides immediate and free access to its content, following the principle that making scientific knowledge freely available to the public supports a greater global exchange of knowledge and provides more international democratization of knowledge. Therefore, no fees apply, whether for submission, evaluation, publication, viewing or downloading of articles. In this sense, the authors who publish in this journal agree with the following terms: A) The authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY), allowing the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal. B) Authors are authorized to distribute non-exclusively the version of the work published in this journal (eg, publish in the institutional and non-institutional repository, as well as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal. C) Authors are encouraged to publish and distribute their work online (eg, online repositories or on their personal page), as well as to increase the impact and citation of the published work.