Prospecção Tecnológica de Propriedade Intelectual e Inovação das Tecnologias Educacionais do Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v16.n4.1160-1167Palavras-chave:
Prospecção tecnológica, Educação, Tecnologias educacionaisResumo
O enfoque da presente prospecção tecnológica é realizar avaliação das patentes e programas de computadores voltados para a educação básica, nos moldes da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e que permitam ensino-aprendizagem de forma interativa entre responsáveis legais, alunos e professores. Na abordagem metodológica realizou-se a revisão bibliográfica em artigos científicos e a utilização dos métodos de prospecção tecnológica na busca de anterioridade e similitude, visando abranger em âmbito nacional e internacional, nos bancos de dados de patentes e programas de computadores do European Patent Office (ESPACENET), World Intellectual Property Organization (WIPO) e do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), com a utilização de descritores e operadores booleanos. A sistematização analisou a pertinência com a temática, excluindo as patentes sem relevância com os filtros realizados, as patentes repetidas nas bases de dados e as que não possuem registro de depósitos. Assim, este trabalho objetivou observar as lacunas no que se refere ao registro de patentes e programas de computadores nos órgãos oficiais sobre sistemas e aplicativos destinados para área educacional, auxiliando na tomada de decisões com o mapeamento das tecnologias digitais existentes depositadas nos órgãos oficiais e estímulo para a melhoria e desenvolvimento da educação. Os resultados obtidos mostraram um crescimento constante no número de registro de patentes concedidas ao longo dos anos, sendo o maior domínio de depósitos específicos para a área educacional básica da China (68,75%), no qual reflete por ser o país que apresenta o melhor índice no PISA 2018 (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Por outro lado, o Brasil que apresenta o segundo maior número de patentes concedidas (6,73%), seja por patentes ou por programas de computadores, após mineração dos dados, encontra-se em 53º lugar na avalição PISA 2018. Na presente pesquisa, também foi possível observar uma lacuna existente entre as TMDICs que permitam uma interação nas atividades colaborativas e os alunos, professores e responsáveis legais no processo de uma aprendizagem significativa. Desta forma, demonstra-se a necessidade de mais estímulo para as TMDICs, as políticas públicas educacionais e a participação efetiva da sociedade e da família nas unidades escolares, especialmente nas escolas públicas.Referências
Alemán-Falcón, JA, Martín-Quintana, JC, Alonso-Sánchez, JA, & Calcines-Piñero, MA (2023). Percepção do professor sore a participação das famílias na escola – Fatores preditivos da participação. Educação & Sociedade, 44, e259456.
Brasil. Lei 9.609 de 19 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a proteção intelectual de programa de computador, sua comercialização no País. Diário Oficial da União: Brasília,DF, 20.02.1998.
Canedo, M. L. (2019). Família e escola: interações densas e tensas. Editora Appris
Caruso, L. A,; Tigre, P. B. (Org.). Modelo SENAI de prospecção: Documento metodológico. Montevideo: OIT/CINTERFOR, 2004.
Cassol, A. P., da Silva Pereira, J., & Amorim, A. (2021). Educação de Jovens e Adultos: contribuições freireanas para a formação cidadã. Criar Educação, 10(1), 138-160.
CONVENÇÃO, D. B. Decreto n 75.699, de 06.05.75. Convenção de Berna para a Proteção das Obras Literárias e Artísticas, v. 9.
da Silva, D. S. G., Matos, P. M. D. S., & de Almeida, D. M. (2014). Métodos avaliativos no processo de ensino e aprendizage. Cadernos de Educação, (47).
da Silveira, A., Alves, B. T. G., Elauterio, M. P., Oliveira, F., Costa, Y. S., & de Souza, N. S. (2020). Participação e ausência familiar: implicações para o desenvolvimento de crianças e adolescentes com necessidades especiais. Revista Contexto & Saúde, 20(38), 185-190.
de Faria Gomes, M., Vieira, H. L., & Luna, R. A. (2017). Tecnologias móveis de comunicação e informação: impactos nas práticas docentes e discentes. Informática na educação: teoria & prática, 20(2 mai/ago).
de Góes, A. B. H (2019). Letramentos digitais e ensino: uma parceria necessária. XV Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura.
Diambo, F. P. T., & Branco, M. L. (2021). Relação família-escola: perceções de professores e pais/encarregados de educação numa escola pública em Angola. Revista Iberoamericana de Educación, 85(2), 53-71.
ESPACENET. Busca Avançada. Disponível em: https://worldwide.espacenet.com/
patent/search. Acesso em 01 nov. 2022.
Ferreira, F. L., Ferreira, L. L., Ferreira, L. L., Bianco, E. R., Schmoller, L. D. S. A., & dos Santos, J. F. (2023). Escola e família: uma parceria necessária para a formação integral do aluno. Global Clinical Research Journal, 3(1), e44-e44.
Freire, P. (2018). Pedagogia do Oprimido. 65 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 256p.
INPI. Patentes. https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes. Acesso em 01 nov. 2022.
Kitchenham, B., & Charter, S. (2007). Guidelines for performing Systematic Literature Reviews in Software Engineering. Technical Report EBSE 2007-001, Keele University and Durham University Joint Report.
Mayerhoff, Z. D. V. L. Uma análise sobre os estudos de prospecção tecnológica. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Propriedade Industrial, 2008.
Moreira, S. A. S. (2022). As ferramentas de aprendizagem preferidas da geração Z do curso técnico em Administração de um Instituto Federal: o contexto da disciplina de logística. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 103, 430-449.
Oliveira, C. B. E. D., & Marinho-Araújo, C. M. (2010). A relação família-escola: intersecções e desafios. Estudos de Psicologia (Campinas), 27, 99-108.
Paloque-Bergès, C., & Schafer, V. (2019). Arpanet (1969–2019). Histórias da Internet, 3 (1), 1-14.
Piaget, J. (1994). O Juízo Moral na Criança. 1. Ed. São Paulo: Summus, 302 p
Piaget, J. (1999). Seis Estudos de Psicologia. 24. Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 136 p.
Reis, E. R. M. (2019). Família e escola: uma interação necessária no processo de aprendizagem da criança do Ensino Fundamental.
Schleicher, A. (2018). Insights e interpretações. Pisa 2018, 10. Disponível em: <https://www.oecd.org/pisa/PISA%202018%20Insights%20and%20Interpretations
%20FINAL%20PDF.pdf>. Acesso em 10 nov. 2022.
Silva, A. M., & da Silva, F. A. (2022). A Utilização Das Tecnologias De Informação E Comunicação Na Educação: Geração ZE Alpha The Use of Information and Communication Technologies in Education: Generation Z and Alpha. Brazilian Journal of Development, 8(1), 5645-5651.
Szymanski, H. (2000). A família como um locus educacional: perspectivas para um trabalho psicoeducacional. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 81(197).
Szymanski, H. (2001). A relação família/escola: desafios e perspectivas. Plano Editora.
Vigotski, L. S. (2008). Pensamento e Linguagem.Trad. Jefferson Luiz Camargo, 4ª ed. Ed.Martins Fontes.
WIPO. Busca de cópio de patentes. Disponível em: https://patentscope.wipo.int/
search/pt/search.jsf. Acesso em 01 nov. 2022.
Yunes, M. A. M. (2003). Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família. Psicologia em Estudo, 8, 75-84.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Arlindo Gomes de Macêdo Junior, Murilo Silva Rebouças
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
The BRAJETS follows the policy for Open Access Journals, provides immediate and free access to its content, following the principle that making scientific knowledge freely available to the public supports a greater global exchange of knowledge and provides more international democratization of knowledge. Therefore, no fees apply, whether for submission, evaluation, publication, viewing or downloading of articles. In this sense, the authors who publish in this journal agree with the following terms: A) The authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY), allowing the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal. B) Authors are authorized to distribute non-exclusively the version of the work published in this journal (eg, publish in the institutional and non-institutional repository, as well as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal. C) Authors are encouraged to publish and distribute their work online (eg, online repositories or on their personal page), as well as to increase the impact and citation of the published work.