Quando o cancelar se torna uma cultura: tecnologia, sociedade e as relações digitais
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n4.1278-1298Palavras-chave:
cultura do cancelamento, origem, conceito, operacionalização, relações digitaisResumo
A cultura do cancelamento, fenômeno que ganhou corpo e destaque a partir de 2019, tem convocado os cientistas, de diferentes áreas, a entendê-lo. Sua emergência e frequência cotidiana são pontos de desafio e oportunidade para seu estudo. Sob uma perspectiva interdisciplinar, este artigo visou sistematizar, via revisão de literatura, o conhecimento acadêmico produzido sobre o tema entre 2019 e 2023, objetivando lançar luz sobre 1) sua origem, 2) seu conceito, 3) seu modo de operacionalização e 4) as saídas possíveis para atenuar suas repercussões biopsicossociais. A revisão da literatura apontou que o foco dos autores recai sobre os três primeiros aspectos do fenômeno. As repercussões biopsicossociais decorrentes do movimento são abordadas de maneira tímida e introdutória ao passo que as saídas para superação das suas vicissitudes são praticamente inexistentes, carecendo mais estudos.
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