O LETRAMENTO CRÍTICO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LÍNGUA MATERNA E ADICIONAL

Autores

  • Silvio Nunes da Silva Júnior Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.14571/cets.v10.n3.236-246

Resumo

O presente artigo parte dos estudos sobre letramento (SOARES, 2001) e letramento crítico (STREET, 2010) para discutir a formação inicial de professores de língua materna e adicional na graduação em Letras. Analisamos, para tanto, as percepções de graduandos em Letras da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, no intuito de repensar a prática pedagógica na educação básica, considerando que, durante a formação acadêmica, é necessário adotar um perfil crítico para que, a partir deste, sejam elaboradas diversas estratégias que possam nortear a prática profissional posteriormente.

Biografia Autor

Silvio Nunes da Silva Júnior, Universidade Federal de Alagoas

Mestrando em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, Faculdade de Letras, da Universidade Federal de Alagoas (PPGLL/FALE/UFAL). Especialista em Língua Portuguesa (UCAM) e Graduado em Letras/Português (UNEAL). Integra o Grupo de Estudo das Narrativas Alagoanas (CnpQ/UNEAL) e do Grupo de Pesquisa Ensino e Aprendizagem de Línguas (CnpQ/UFAL).

Referências

ALARCÃO, I. Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto: Editora Porto, 1996.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BRASIL, A. S; SÍVERES, L; BRITO, A. A. O perfil do professor que estimula a autonomia no processo de aprendizagem. In: 8vo Congresso Internacional de Educação Superior - Universidad 2012, 2012, Havana. La universidad por el desarrollo sostenible, 2012.

CARVALHO, M. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2005.

COOK-GUMPERZ, J. The social construction of literacy. Cambridge University Press: Cambridge, 2006.

CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

DE CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

DELL’ISOLA, R. L. P. Retextualização de gêneros escritos. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e Outros Escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

____________. Educação como prática da liberdade. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1975.p. 117.

____________. Educação como prática da liberdade. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

GEBRAN, R. A.; CARNEIRO, P. C. A formação inicial e continuada do professor licenciado em Letras. Nuances (Presidente Prudente), Presidente Prudente, v. 7, n.7, p. 73-80, 2001.

GEE, J. 1996. Social linguisticsandliteracies: ideology in discourses. 2. ed. London: Taylor & Francis.

GREEN, B. Subject-specific literacy and School learning: a focus on writing. Australia Journal of Education: 30(2), 1998, p. 156-69.

KLEIMAN, A. Ação e mudança na sala de aula: uma pesquisa sobre letramento e interação. In: Rojo, R. (Org.). Alfabetização e letramento: perspectiva linguístas. Campinas: Mercado de Letras, 1998, p. 173-203.

__________. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: Kleiman, A. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1998, p. 1995, p. 15-61.

__________. Preciso “ensinar†o letramento? Não basta ensinar a ler e a escrever?. Campinas: Cefiel, 2005.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1993.

MATTOS, A. M. A; VALÉRIO, K. M. Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e interseções. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 10, n. 1, p.135-158, 2010.

MENEZES DE SOUZA, L. M. T. Para uma redefinição de Letramento Crítico: conflito e produção de Significação. In: MACIEL, R. F. E ARAUJO, V. A. (Orgs.) Formação de professores de línguas: ampliando perspectivas. Jundiaí: Paco Editorial, 2011.

MERCADO, L. P. Formação Continuada de Professores e Novas Tecnologias. Maceió: Edufal, 1999.

MOLLICA, M. C. Fala, letramento e inclusão social. São Paulo: Contexto, 2011.

PARANÁ. Caderno de orientações pedagógicas de ensino de LE: Inglês (no prelo). Curitiba, 2007.

PIMENTA, S. G; GHEDIN, E. (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.

PIMENTA, S. G. De professores, pesquisa e didática. Campinas: Papirus, 2002.

POZZO, B. R. D. (2010) Estudos do Letramento: Discussão de Conceitos. Programa de Educação Tutorial – Letras Unicentro. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/revistax/article/viewFile/24452/16921_Acesso em: 27/10/2015.

ROJO, R. Letramentos múltiplos escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Trad.Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

SOUZA, A. C. C; CARVALHO, L. M. Licenciaturas da leitura das falas ao discurso do objeto. In: Congresso Estadual Paulista sobre formação de educadores, 1994, Águas de São Pedro, SP: UNESP, 1994. p. 40-57.

SOUZA, S. C; DOURADO, L. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP): um método de aprendizagem inovador para o ensino educativo. HOLOS, n. 31, v. 5, p. 182-200, 2015.

STREET, B. Academic Literacies approaches to Genre? Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 10, n. 2. Belo Horizonte: 2010. p. 347-361.

STREET, B. V. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cam-bridge University Press, 1984.

TASSARA, E. T. O. O Contexto interdisciplinar na formação do professor de 1º e 2º graus. In: ________. Pensando a educação: ensaios sobre a formação do professor e a política educacional. São Paulo: Ed. UNESP, 1989.

TFOUNI, L.V. Letramentos e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995.

TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação. São Paulo: Cortez, 2001.

Publicado

2017-09-27

Edição

Secção

Article