A Participação dos brinquedos na exploração de conteúdos de educação em ciência

Uma revisão sistemática de literatura

Autores

  • Lais Helena Gouveia Rodrigues Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores, Departamento de Educação e Psicologia, Universidade de Aveiro
  • Cecilia Vieira Guerra Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores
  • Maria Teresa Bixirão Neto Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores, Departamento de Educação e Psicologia, Universidade de Aveiro

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n3.1150-1170

Palavras-chave:

Brinquedos, Educação em ciências, Design de artefatos, Investigação qualitativa

Resumo

O brincar representa a mais importante atividade infantil para aquisição de novas competências e o brinquedo é o principal suporte para esta atividade. Na educação em ciência, os brinquedos vêm se tornando divertidas ferramentas para exploração de conceitos e teorias científicas, apresentando-se como recursos educativos que combinam tecnologia, conhecimento e ludicidade. O presente trabalho apresenta uma revisão sistemática de literatura que objetivou identificar e caracterizar os brinquedos científicos, observando como os brinquedos estão sendo concebidos e explorados como estratégia de mediação no ensino e aprendizado das ciências para crianças de 3 a 11 anos de idade em contextos de educação formais, não-formais e informais. Para tanto, utilizou-se o protocolo definido por Okoli (2015) para revisão sistemática que divide a pesquisa em três fases principais: 1. Preparação e pré-análise, 2. Realização e análise e 3. Finalização e redação. Na fase 1 foram escolhidas as bases de dados (SCOPUS, Web of Science e Periódico Capes), definidos os termos de busca (Brinquedos, Ciências, Educação e Crianças / Toys, Science, Education e Children) e operadores booleanos (“e”/“and”). Os termos foram buscados nos títulos, resumos e/ou palavras-chaves dos artigos. Também foram definidos os critérios de inclusão e exclusão, resultando em 28 artigos para revisão. Na fase 2, a partir da técnica de análise temática de Braun e Clarke (2006), foram elaboradas grelhas no software Excel, para caracterizações quantitativas e qualitativas dos trabalhos incluídos na revisão a partir de três grupos de análise: Construção do estudo, configuração do brinquedo e utilização do brinquedo. Na fase 3 foi elaborada a redação do trabalho a partir dos resultados observados. Concluiu-se, portanto, que as diferentes propostas de intervenção lúdico-pedagógicas exploradas pelos brinquedos apresentadas nos artigos são capazes de potencializar a motivação e os índices de aprendizado, conduzindo as crianças na compreensão de conteúdos científicos e tecnológicos complexos. 

Biografia do Autor

Lais Helena Gouveia Rodrigues, Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores, Departamento de Educação e Psicologia, Universidade de Aveiro

Post-doctoral student at the Research Center for Didactics and Technology in the Training of Trainers - CIDTFF, Department of Education and Psychology - DEP, University of Aveiro. PhD and master's in Information Design from UFPE/CAC, specialist in Arts Teaching Methodology and bachelor's in Design from UFPE CAA. Member of the research groups Nutrientes Criativos: Design para a Sustentabilidade (CNPq/UFPE), Memoráveis: Manifestações Gráficas Afetivas (CNPq/UFPE), and Design da Informação (CNPq/UFPE). Winner of the Gilda de Melo e Souza (2019), Estrela Acadêmica 2016 and Avante Design (2010) awards, she has coordinated and integrated cultural and scientific research projects in the areas of social and technological innovation. A teacher and researcher for over 10 years, she has worked in the areas of design and emotion, children's educational toys, inclusive science, sustainability and female entrepreneurship.

Cecilia Vieira Guerra, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores

Cecilia Guerra is Assistant Professor at University of Porto (Portugal). She holds a PhD in Multimedia in Education (2012), a Master¿s degree in Communication and Science Education (2007) and a Degree in Biology and Geology Teaching (2002). She has participated in several projects and has worked in diverse scientific events (with roles in the Organizing and Scientific Committees). She is currently an Invited Teacher Assistant in Initial and in-service Teacher Training in the areas of Science Didactics and Educational Technology. She has several publications in the areas of Science Education, Educational Technology, Academic Development and Research Sustainability. She is one of the authors of two National Brands - ¿The Human being and natural resources¿ (Nº435547) and ¿SCoRE ¿ Science Communication for Researchers in Education¿ (Nº MN622205 and Nº MN622206)

Maria Teresa Bixirão Neto, Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores, Departamento de Educação e Psicologia, Universidade de Aveiro

European doctorate in Didactics and Teacher Training at the University of Aveiro (UA). Thesis tittle: “ The Development of Deductive Reasoning at Secondary School Level: Resorting to Plane Geometry. Graduated from the University of Coimbra with a degree in Mathematics with specialization in Education. Currently assistant professor in the DEP- Department of Education and Psychology of UA, and member of CIDTFF. Her main research interests focus of the Incorporation of TIC in Mathematical Education, Didactics of Geometry, and Teacher Training in mathematical education.

Referências

Acevedo-RomeAcevedo-Romero, P. & Acevedo-Díaz, J. A. (2002) Proyectos y materiales para la educación CTS: enfoques, estructuras, contenidos y ejemplos. Bordón Revista de Pedagogía, 54 (1), 5-18.

Almeida, E. C. E., Guimarães, J. A., & Alves. I. T. G. (2010). Dez anos do Portal de Periódicos da Capes: histórico, evolução e utilização. Revista Brasileira de Pós-Graduação, 7 (13), 218-246, 2010.

American Occupational Therapy Association. (2002). Occupational therapy practice framework: Domain and process. American Journal of Occupational Therapy, 56, 609-633. https://doi.org/10.5014/ajot.2020.74S2001

Artar, M. (2006). Traditional toys in turkey: comparison in a rural and urban setting. Paidéia, 16 (33), 37–42. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000100006

Bahattin, G. & Hikmet, S. (2022). The Effect of Scientific Toy Design Activities Based on the Engineering Design Process on Secondary School Students’ Scientific Creativity. Asian Journal of University Education, 18 (2), 692-709.

Blanco, B. B., Rodriguez, J. L. T., López, M. T. & Rubio, J. M. (2022). How do preschoolers interact with peers? Characterising child and group behaviour in games with tangible interfaces in school. International Journal of Human-Computer Studies, 165, 102849. https://doi.org/10.1016/j.ijhcs.2022.102849

Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3 (2), 77–101.

Brougère, G. (2008). Brinquedo e cultura. São Paulo, SP: Cortez.

Bruner, J. (1969). Uma nova teoria de aprendizagem. Rio de Janeiro, RJ: Bloch Editoras S/A.

Cinar, S. (2019). Integration of engineering design in early education: How to achieve it. Cypriot Journal of Educational Sciences, 14 (4), 520 – 534. https://doi.org/10.18844/cjes.v14i4.4057

Correa, C. H. W., Crespo, I. S., Stumpf, I. R. C. & Caregnato, S. E. (2008). Portal de Periódicos da CAPES: um misto de solução financeira e inovação. Revista brasileira de inovação, 7 (1), 127-145. https://doi.org/10.20396/rbi.v7i1.8648960

Damásio, A. (1996). O Erro De Descartes. São Paulo, SP: Companhia Das Letras.

Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (Eds.). (2018). The SAGE Handbook of Qualitative Research (5th ed.). Los Angeles, CA: Sage.

Donato, H., & Donato, M. (2019). Stages for Undertaking a Systematic Review. Acta Médica Portuguesa, 32 (3), 227–235. https://doi.org/10.20344/amp.11923

Eiras, W. C. S., Menezes, P. H. D., & Flô, C. C. D. (2020). Brincando, investigando e aprendendo ciências nos anos iniciais do ensino fundamental com brincadeiras científicas investigativas. ACTIO: Docência em ciência, 5 (2). https://doi.org/10.3895/actio.v5n2.10528

Erba, N. F. C., Soares, N. C. C., Cardin, C. R., Arruda, E. P. T., Duarte, G. D., Abrão, J. L. F., Zopolato, M. F. & Salvadori, T. T. (2009). As especificidades do brincar de crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento: a conquista gradual da capacidade simbólica. Revista ciência em extensão, 5 (2).

Feinstein, L., DeCillis, M. D., & Harris, L. (2016). Promoting Engagement of the California Community Colleges with the Maker Movement. Sacremento, CA: California Council on Science & Technology.

Ferroni, G. M., & Gil, M. S. C. de A. (2012). A importância da mediação do adulto na brincadeira de uma criança cega. Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 7 (3), 62 – 72. https://doi.org/10.21723/riaee.v7i3.5634

Fink, A. (2005). Conducting research literature reviews: From the Internet to paper. Thousand Oaks, CA: Sage, 2005.

Formigoni, B. de M. S., Faria, A. de C., & Melo, A. C. D. de. (2017). Uma experiência de projeto na pré-escola: “Aprendendo a Preservar Brincando”. Temas Em Educação E Saúde, 6. https://doi.org/10.26673/tes.v6i0.9522

Gomes, C. F. (2020). O lugar do brinquedo e do brincar na educação básica: uma proposta de pé no chão. Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 15 (3), 1236 – 1249. https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3.12425

Hallström, J., Elvstrand, H. & Hellberg, K. (2015). Gender and technology in free play in Swedish early childhood education. Int. J. Technol. Des. Educ., 25, 137 – 149. https://doi.org/10.1007/s10798-014-9274-z

Jerônimo, D. D., Perozzi, A. B., & Nunes, J. O. R. (2011). Conservação dos solos: aprender jogando. Revista ciência em extensão, 7 (3). Recuperado de https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/610/547

Kanhadilok, P., &Watts, M. (2014). Adult play-learning: Observing informal family education at a science museum. Studies in the Education of Adults, 46 (1), 23-41. https://doi.org/10.1080/02660830.2014.11661655

Kelley, T. R. & Knowles, J. G. A. (2016). Conceptual Framework for Integrated STEM Education. International Journal of STEM Education, 3 (11). https://doi.org/10.1186/s40594-016-0046-z

Khine, M. S. & Areepattamannil, S. STEAM Education: Theory and Practice. EUA: Springer, 2019

Kishimoto, T. M. (1995). O jogo e a educação infantil. Pro-posições, 6 (2), 43-63.

Kishimoto, T. M. (2003). Froebel e a concepção de jogo infantil. In: Kishimoto, T. M. (Org.). O brincar e suas teorias. São Paulo, SP: Cengage Learning.

Kishimoto, T. M. (2011). O jogo e a educação infantil. São Paulo, SP: Cengage Learning.

Kohen, Z., & Dori, Y. J. (2019). Toward narrowing the gap between science communication and science education disciplines. Review of Education, 7 (3), 525–566. https://doi.org/10.1002/rev3.3136

Lima, J. M. A (2003). Importância do jogo e da brincadeira para o desenvolvimento das múltiplas inteligências da criança. In: MORTATTI, M. R. L. Atuação de professores: propostas para ação reflexiva no ensino fundamental. Araraquara: JM Editora.

Lobach, B. (2001). Design industrial. Bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo, SP: Edgard Blücher.

Marques, A. C. T. L., & Marandino, M.. (2019). Alfabetização científica e criança: análise de potencialidades de uma brinquedoteca. Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências (belo Horizonte), 21, e10562. https://doi.org/10.1590/1983-21172019210102

Martín-Díaz, M. J., Julián, M. S. G. & Crespo, M. A. G. (2004). ¿Hay crisis en la educación científica? El papel del movimiento CTS. In: Martins, I. P., Paixão F., Vieira, R. M. (org.), Perspectivas Ciência-Tecnologia-Sociedade na Inovação e Educação em Ciência. Aveiro: Departamento de Didáctica eTecnologia Educativa, Universidade de Aveiro.

Mercan, Z. & Gözüm, A. I. C. (2023). Innovation potential of toys made in steam makerspaces: reflections from teachers. international Journal of Education, Technology and Science, 3(3), 583–599.

Norman, D. A. (2008). Design Emocional: Porque Adoramos (Ou Detestamos Os Objetos Do Dia-A-Dia). Rio De Janeiro, RJ: Rocco.

Okoli, C. (2015). A guide to conducting a standalone systematic literature review. Communications of the Association for Information Systems, 37 (1), 879-910. https://doi.org/10.17705/1CAIS.03743

Pereira, V. S., Fernández, J. E. R., Pereira, B., Condessa, I. (2018). Os jogos das crianças nos recreios das escolas do 1º ciclo do ensino básico do Norte de Portugal. Movimento, 24 (3), 859-874.

Pfeifer, L. I., Rombe, P. G., & Santos, J. L. F. (2009). A influência socieconômica e cultural no brincar de pré-escolares. Paidéia, 19 (43), 249–255. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2009000200013

Reses, G. & Mendes, I. (2021). Uma visão prática da análise Temática: exemplos na investigação Em multimédia em educação. In António Pedro Costa, A. P., Moreira, A. & Sá, P (Org.). Reflexões em torno de Metodologias de Investigação: análise de dados. Aveiro, PT: UA Editora.

Rodrigues, A. V. (2016). Perspetiva integrada de educação em ciências - da teoria à prática. Aveiro, PT: UA Editora.

Rodrigues, L. H. G. & Campello, S. B. (2022). Modelo para Desenvolvimento de Brinquedos Educativos Infantis: Relações entre Design Emocional, Teoria de Aprendizagem por Descoberta e Teoria da Atividade. In: [in] formar novos sentidos, v. 3, p. 74 -95, São Paulo, SP: Blucher.

Rodrigues, S. S., Leão, A. M. de C., & Perez, M. C. A. (2017). As contribuições do brinquedo de miriti na construção sócio-histórico cultural da criança: “artefato cultural”. DOXA: Revista Brasileira De Psicologia E Educação, 19 (2), 308–320. https://doi.org/10.30715/rbpe.v19.n2.2017.10956

Rossi, M., & Mello, G. J. (2023). Oficina maker “do lixo ao luxo” como meio para favorecer a aprendizagem de estudantes. REAMEC - Rede Amazônica De Educação Em Ciências E Matemática, 11 (1), e23034. https://doi.org/10.26571/reamec.v11i1.14963

Rousseau, D. M., Manning, J., & Denyer, D. (2008). Evidence in management and organizational science: Assembling the field’s full weight of scientific knowledge through syntheses. Advanced Institute of Management Research Paper, 67. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1309606

Roveri, F. T. (2014). Rodopiando com o “saci-pererê”: movimentos do brincar na educação infantil. HOLOS (5), 54 - 63. https://doi.org/10.15628/holos.2014.2524

Sant’Anna, A. & Nascimento, P. R. (2011). A história do lúdico na educação. REVEMAT, 6 (2), 19-36. http://dx.doi.org/10.5007/1981-1322.2011v6n2p19

Santos, L. A. T. O brinquedo como fomentador das culturas da infância no contexto escolar. (2016). Colloquium Humanarum. ISSN: 1809-8207, 13 (1), 29-36.

Santos, P., N. (2022). Importância da abordagem STEAM na Educação Pré-Escolar. RELAdEI. Revista Latinoamericana De Educación Infantil, 11 (1), 24-33.

Signorelli, V. (2019). STEM, STEAM, como assim? In: Sarmento, M. O futuro alcançou a escola? o aluno digital, a BNCC e o uso de metodologias ativas de aprendizagem. São Paulo, SP: Editora do Brasil SA e Zoom Editora Educacional SA.

Silva Jr., J. N., Albuquerque, R. J., Câmara, O., Vanderlei, R., Mota, C., & Maia, A. K. (2017). Enfoque lúdico na educação e profilaxia das doenças Infecciosas e parasitárias. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança 15 (1), 91-98.

Singh, V. K., Singh, P., Karmakar, M., Leta, J., & Mayr, P. (2021). The journal coverage of Web of Science, Scopus and Dimensions: A comparative analysis. Scientometrics, 126(6), 5113–5142. https://doi.org/10.1007/s11192-021-03948-5

Siqueira, V. S., & Arrial, L. R. de. (2018). Educação ambiental através da reutilização de resíduos sólidos para a elaboração de brinquedos. Revista Thema, 15 (3), 927–942. https://doi.org/10.15536/thema.15.2018.927-942.865

Sommerhalder, A., Nicolielo, M. E., & Alves, F. D. (2016). Participação pedagógica no brincar de um grupo de crianças: o que revelam os fazeres docentes em contexto de educação infantil? Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 11 (2), 604 – 624. https://doi.org/10.21723/RIAEE.v11.n2.p604

Stagnitti, K. (2004). Understanding play: The implications for play assessment. Australian. Occupational Therapy Journal, 51, 3-12. https://doi.org/10.1046/j.1440-1630.2003.00387.x

Stagnitti, K., & Unsworth, C. (2000). The importance of pretend play in child development: an occupational therapy perspective. British Journal of Occupational Therapy, 63 (3), 121-127. https://doi.org/10.1177/030802260006300306

Stockmann, N. & Graf, A. (2020) “Polluting our kids’ imagination”? Exploring the power of Lego in the discourse on sustainable mobility. Sustainability: Science, Practice and Policy, 16 (1), 231-246. https://doi.org/10.1080/15487733.2020.1802142

Sucuoglu, B., Avci, K., Öztürk, N., & Bektaş, N. (2020). The Quality of the Home Environments of Young Children with Disabilities. Ankara Üniversitesi Eğitim Bilimleri Fakültesi Özel Eğitim Dergisi, 21(3), 451-477. https://doi.org/10.21565/ozelegitimdergisi.675678

Suzanne H. Verver, S. H, Vervloed, M. P.J., & Steenbergen, N. Y. B. (2019). Playful learning with sound-augmented toys: comparing children with and without visual impairment. Journal of Computer Assisted Learning, 36 (2), 147-159. https://doi.org/10.1111/jcal.12393

Toutonge, E. C. P., Tembé, L. O. S., & Sousa, N. G. (2023). Crianças e infâncias em territórios quilombolas na Amazônia paraense. Educação Em Revista, 24, e023003. https://doi.org/10.36311/2236-5192.2023.v24n1.p51

Varela-Casal, C., Abelairas-Gómez, C., Otero-Agra, M., Barcala-Furelos, R., Rodríguez-Núñez, A., & Greif, R. (2021). Teaching Basic Life Support to 5- to 8-Year-Old Children: A Cluster Randomized Trial. Pediatrics, 148 (4), e2021051408. https://doi.org/10.1542/peds.2021-051408

Vieira, R. M., Tenreiro-Vieira, C. & Martins, I. (2011). Educação em ciências com orientação CTS. Porto, PT: Areal Editores.

Vom Brocke, J., S., A., N. B., Riemer, K., P., R., & Cleven, A. (2009). Reconstructing the giant: On the importance of rigour in documenting the literature search process. In Proceedings of the 17th European Conference on Information Systems.

Wanderlind, F., Martins, G. D. F., Hansen, J., Macarini, S. M., & Vieira, M. L. (2006). Diferenças de gênero no brincar de crianças pré-escolares e escolares na brinquedoteca. Paidéia, 16 (34), 263 – 273. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000200014

Zatz, S.; Zatz, A.; Halaban, S. (2006). Brinca comigo! tudo sobre brincar e brinquedos. São Paulo, SP: Marco Zero.ro, P. & Acevedo-Díaz, J. A. (2002) Proyectos y materiales para la educación CTS: enfoques, estructuras, contenidos y ejemplos. Bordón Revista de Pedagogía, 54 (1), 5-18.

Almeida, E. C. E., Guimarães, J. A., & Alves. I. T. G. (2010). Dez anos do Portal de Periódicos da Capes: histórico, evolução e utilização. Revista Brasileira de Pós-Graduação, 7 (13), 218-246, 2010.

American Occupational Therapy Association. (2002). Occupational therapy practice framework: Domain and process. American Journal of Occupational Therapy, 56, 609-633. https://doi.org/10.5014/ajot.2020.74S2001

Artar, M. (2006). Traditional toys in turkey: comparison in a rural and urban setting. Paidéia, 16 (33), 37–42. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000100006

Bahattin, G. & Hikmet, S. (2022). The Effect of Scientific Toy Design Activities Based on the Engineering Design Process on Secondary School Students’ Scientific Creativity. Asian Journal of University Education, 18 (2), 692-709.

Blanco, B. B., Rodriguez, J. L. T., López, M. T. & Rubio, J. M. (2022). How do preschoolers interact with peers? Characterising child and group behaviour in games with tangible interfaces in school. International Journal of Human-Computer Studies, 165, 102849. https://doi.org/10.1016/j.ijhcs.2022.102849

Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3 (2), 77–101.

Brougère, G. (2008). Brinquedo e cultura. São Paulo, SP: Cortez.

Bruner, J. (1969). Uma nova teoria de aprendizagem. Rio de Janeiro, RJ: Bloch Editoras S/A.

Cinar, S. (2019). Integration of engineering design in early education: How to achieve it. Cypriot Journal of Educational Sciences, 14 (4), 520 – 534. https://doi.org/10.18844/cjes.v14i4.4057

Correa, C. H. W., Crespo, I. S., Stumpf, I. R. C. & Caregnato, S. E. (2008). Portal de Periódicos da CAPES: um misto de solução financeira e inovação. Revista brasileira de inovação, 7 (1), 127-145. https://doi.org/10.20396/rbi.v7i1.8648960

Damásio, A. (1996). O Erro De Descartes. São Paulo, SP: Companhia Das Letras.

Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (Eds.). (2018). The SAGE Handbook of Qualitative Research (5th ed.). Los Angeles, CA: Sage.

Donato, H., & Donato, M. (2019). Stages for Undertaking a Systematic Review. Acta Médica Portuguesa, 32 (3), 227–235. https://doi.org/10.20344/amp.11923

Eiras, W. C. S., Menezes, P. H. D., & Flô, C. C. D. (2020). Brincando, investigando e aprendendo ciências nos anos iniciais do ensino fundamental com brincadeiras científicas investigativas. ACTIO: Docência em ciência, 5 (2). https://doi.org/10.3895/actio.v5n2.10528

Erba, N. F. C., Soares, N. C. C., Cardin, C. R., Arruda, E. P. T., Duarte, G. D., Abrão, J. L. F., Zopolato, M. F. & Salvadori, T. T. (2009). As especificidades do brincar de crianças com transtorno invasivo do desenvolvimento: a conquista gradual da capacidade simbólica. Revista ciência em extensão, 5 (2).

Feinstein, L., DeCillis, M. D., & Harris, L. (2016). Promoting Engagement of the California Community Colleges with the Maker Movement. Sacremento, CA: California Council on Science & Technology.

Ferroni, G. M., & Gil, M. S. C. de A. (2012). A importância da mediação do adulto na brincadeira de uma criança cega. Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 7 (3), 62 – 72. https://doi.org/10.21723/riaee.v7i3.5634

Fink, A. (2005). Conducting research literature reviews: From the Internet to paper. Thousand Oaks, CA: Sage, 2005.

Formigoni, B. de M. S., Faria, A. de C., & Melo, A. C. D. de. (2017). Uma experiência de projeto na pré-escola: “Aprendendo a Preservar Brincando”. Temas Em Educação E Saúde, 6. https://doi.org/10.26673/tes.v6i0.9522

Gomes, C. F. (2020). O lugar do brinquedo e do brincar na educação básica: uma proposta de pé no chão. Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 15 (3), 1236 – 1249. https://doi.org/10.21723/riaee.v15i3.12425

Hallström, J., Elvstrand, H. & Hellberg, K. (2015). Gender and technology in free play in Swedish early childhood education. Int. J. Technol. Des. Educ., 25, 137 – 149. https://doi.org/10.1007/s10798-014-9274-z

Jerônimo, D. D., Perozzi, A. B., & Nunes, J. O. R. (2011). Conservação dos solos: aprender jogando. Revista ciência em extensão, 7 (3). Recuperado de https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/610/547

Kanhadilok, P., &Watts, M. (2014). Adult play-learning: Observing informal family education at a science museum. Studies in the Education of Adults, 46 (1), 23-41. https://doi.org/10.1080/02660830.2014.11661655

Kelley, T. R. & Knowles, J. G. A. (2016). Conceptual Framework for Integrated STEM Education. International Journal of STEM Education, 3 (11). https://doi.org/10.1186/s40594-016-0046-z

Khine, M. S. & Areepattamannil, S. STEAM Education: Theory and Practice. EUA: Springer, 2019

Kishimoto, T. M. (1995). O jogo e a educação infantil. Pro-posições, 6 (2), 43-63.

Kishimoto, T. M. (2003). Froebel e a concepção de jogo infantil. In: Kishimoto, T. M. (Org.). O brincar e suas teorias. São Paulo, SP: Cengage Learning.

Kishimoto, T. M. (2011). O jogo e a educação infantil. São Paulo, SP: Cengage Learning.

Kohen, Z., & Dori, Y. J. (2019). Toward narrowing the gap between science communication and science education disciplines. Review of Education, 7 (3), 525–566. https://doi.org/10.1002/rev3.3136

Lima, J. M. A (2003). Importância do jogo e da brincadeira para o desenvolvimento das múltiplas inteligências da criança. In: MORTATTI, M. R. L. Atuação de professores: propostas para ação reflexiva no ensino fundamental. Araraquara: JM Editora.

Lobach, B. (2001). Design industrial. Bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo, SP: Edgard Blücher.

Marques, A. C. T. L., & Marandino, M.. (2019). Alfabetização científica e criança: análise de potencialidades de uma brinquedoteca. Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências (belo Horizonte), 21, e10562. https://doi.org/10.1590/1983-21172019210102

Martín-Díaz, M. J., Julián, M. S. G. & Crespo, M. A. G. (2004). ¿Hay crisis en la educación científica? El papel del movimiento CTS. In: Martins, I. P., Paixão F., Vieira, R. M. (org.), Perspectivas Ciência-Tecnologia-Sociedade na Inovação e Educação em Ciência. Aveiro: Departamento de Didáctica eTecnologia Educativa, Universidade de Aveiro.

Mercan, Z. & Gözüm, A. I. C. (2023). Innovation potential of toys made in steam makerspaces: reflections from teachers. international Journal of Education, Technology and Science, 3(3), 583–599.

Norman, D. A. (2008). Design Emocional: Porque Adoramos (Ou Detestamos Os Objetos Do Dia-A-Dia). Rio De Janeiro, RJ: Rocco.

Okoli, C. (2015). A guide to conducting a standalone systematic literature review. Communications of the Association for Information Systems, 37 (1), 879-910. https://doi.org/10.17705/1CAIS.03743

Pereira, V. S., Fernández, J. E. R., Pereira, B., Condessa, I. (2018). Os jogos das crianças nos recreios das escolas do 1º ciclo do ensino básico do Norte de Portugal. Movimento, 24 (3), 859-874.

Pfeifer, L. I., Rombe, P. G., & Santos, J. L. F. (2009). A influência socieconômica e cultural no brincar de pré-escolares. Paidéia, 19 (43), 249–255. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2009000200013

Reses, G. & Mendes, I. (2021). Uma visão prática da análise Temática: exemplos na investigação Em multimédia em educação. In António Pedro Costa, A. P., Moreira, A. & Sá, P (Org.). Reflexões em torno de Metodologias de Investigação: análise de dados. Aveiro, PT: UA Editora.

Rodrigues, A. V. (2016). Perspetiva integrada de educação em ciências - da teoria à prática. Aveiro, PT: UA Editora.

Rodrigues, L. H. G. & Campello, S. B. (2022). Modelo para Desenvolvimento de Brinquedos Educativos Infantis: Relações entre Design Emocional, Teoria de Aprendizagem por Descoberta e Teoria da Atividade. In: [in] formar novos sentidos, v. 3, p. 74 -95, São Paulo, SP: Blucher.

Rodrigues, S. S., Leão, A. M. de C., & Perez, M. C. A. (2017). As contribuições do brinquedo de miriti na construção sócio-histórico cultural da criança: “artefato cultural”. DOXA: Revista Brasileira De Psicologia E Educação, 19 (2), 308–320. https://doi.org/10.30715/rbpe.v19.n2.2017.10956

Rossi, M., & Mello, G. J. (2023). Oficina maker “do lixo ao luxo” como meio para favorecer a aprendizagem de estudantes. REAMEC - Rede Amazônica De Educação Em Ciências E Matemática, 11 (1), e23034. https://doi.org/10.26571/reamec.v11i1.14963

Rousseau, D. M., Manning, J., & Denyer, D. (2008). Evidence in management and organizational science: Assembling the field’s full weight of scientific knowledge through syntheses. Advanced Institute of Management Research Paper, 67. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1309606

Roveri, F. T. (2014). Rodopiando com o “saci-pererê”: movimentos do brincar na educação infantil. HOLOS (5), 54 - 63. https://doi.org/10.15628/holos.2014.2524

Sant’Anna, A. & Nascimento, P. R. (2011). A história do lúdico na educação. REVEMAT, 6 (2), 19-36. http://dx.doi.org/10.5007/1981-1322.2011v6n2p19

Santos, L. A. T. O brinquedo como fomentador das culturas da infância no contexto escolar. (2016). Colloquium Humanarum. ISSN: 1809-8207, 13 (1), 29-36.

Santos, P., N. (2022). Importância da abordagem STEAM na Educação Pré-Escolar. RELAdEI. Revista Latinoamericana De Educación Infantil, 11 (1), 24-33.

Signorelli, V. (2019). STEM, STEAM, como assim? In: Sarmento, M. O futuro alcançou a escola? o aluno digital, a BNCC e o uso de metodologias ativas de aprendizagem. São Paulo, SP: Editora do Brasil SA e Zoom Editora Educacional SA.

Silva Jr., J. N., Albuquerque, R. J., Câmara, O., Vanderlei, R., Mota, C., & Maia, A. K. (2017). Enfoque lúdico na educação e profilaxia das doenças Infecciosas e parasitárias. Rev. Ciênc. Saúde Nova Esperança 15 (1), 91-98.

Singh, V. K., Singh, P., Karmakar, M., Leta, J., & Mayr, P. (2021). The journal coverage of Web of Science, Scopus and Dimensions: A comparative analysis. Scientometrics, 126(6), 5113–5142. https://doi.org/10.1007/s11192-021-03948-5

Siqueira, V. S., & Arrial, L. R. de. (2018). Educação ambiental através da reutilização de resíduos sólidos para a elaboração de brinquedos. Revista Thema, 15 (3), 927–942. https://doi.org/10.15536/thema.15.2018.927-942.865

Sommerhalder, A., Nicolielo, M. E., & Alves, F. D. (2016). Participação pedagógica no brincar de um grupo de crianças: o que revelam os fazeres docentes em contexto de educação infantil? Revista Ibero-Americana De Estudos Em Educação, 11 (2), 604 – 624. https://doi.org/10.21723/RIAEE.v11.n2.p604

Stagnitti, K. (2004). Understanding play: The implications for play assessment. Australian. Occupational Therapy Journal, 51, 3-12. https://doi.org/10.1046/j.1440-1630.2003.00387.x

Stagnitti, K., & Unsworth, C. (2000). The importance of pretend play in child development: an occupational therapy perspective. British Journal of Occupational Therapy, 63 (3), 121-127. https://doi.org/10.1177/030802260006300306

Stockmann, N. & Graf, A. (2020) “Polluting our kids’ imagination”? Exploring the power of Lego in the discourse on sustainable mobility. Sustainability: Science, Practice and Policy, 16 (1), 231-246. https://doi.org/10.1080/15487733.2020.1802142

Sucuoglu, B., Avci, K., Öztürk, N., & Bektaş, N. (2020). The Quality of the Home Environments of Young Children with Disabilities. Ankara Üniversitesi Eğitim Bilimleri Fakültesi Özel Eğitim Dergisi, 21(3), 451-477. https://doi.org/10.21565/ozelegitimdergisi.675678

Suzanne H. Verver, S. H, Vervloed, M. P.J., & Steenbergen, N. Y. B. (2019). Playful learning with sound-augmented toys: comparing children with and without visual impairment. Journal of Computer Assisted Learning, 36 (2), 147-159. https://doi.org/10.1111/jcal.12393

Toutonge, E. C. P., Tembé, L. O. S., & Sousa, N. G. (2023). Crianças e infâncias em territórios quilombolas na Amazônia paraense. Educação Em Revista, 24, e023003. https://doi.org/10.36311/2236-5192.2023.v24n1.p51

Varela-Casal, C., Abelairas-Gómez, C., Otero-Agra, M., Barcala-Furelos, R., Rodríguez-Núñez, A., & Greif, R. (2021). Teaching Basic Life Support to 5- to 8-Year-Old Children: A Cluster Randomized Trial. Pediatrics, 148 (4), e2021051408. https://doi.org/10.1542/peds.2021-051408

Vieira, R. M., Tenreiro-Vieira, C. & Martins, I. (2011). Educação em ciências com orientação CTS. Porto, PT: Areal Editores.

Vom Brocke, J., S., A., N. B., Riemer, K., P., R., & Cleven, A. (2009). Reconstructing the giant: On the importance of rigour in documenting the literature search process. In Proceedings of the 17th European Conference on Information Systems.

Wanderlind, F., Martins, G. D. F., Hansen, J., Macarini, S. M., & Vieira, M. L. (2006). Diferenças de gênero no brincar de crianças pré-escolares e escolares na brinquedoteca. Paidéia, 16 (34), 263 – 273. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000200014

Zatz, S.; Zatz, A.; Halaban, S. (2006). Brinca comigo! tudo sobre brincar e brinquedos. São Paulo, SP: Marco Zero.

Publicado

2024-09-24

Edição

Seção

Pesquisa Qualitativa em Educação, Tecnologia e Sociedade