A VIDEOGRAVAÇÃO COMO RECURSO METODOLÓGICO EM PESQUISA QUALITATIVA PARA ANÁLISE DE INTERAÇÕES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v11.n2.248-261

Resumo

A videogravação do momento da contação de histórias mostrou-se um recurso de pesquisa produtivo por permitir resgatar posteriormente a organização do tempo e do espaço, as cenas, as falas e as interações entre a professora e as crianças no contexto da contação de histórias. A pesquisa na qual nos baseamos para a produção deste trabalho foi realizada a partir do aporte teórico do desenvolvimento humano na perspectiva da Psicologia Cultural com ênfase no contexto histórico-cultural, e teve como objetivo analisar as interações ocorridas no contexto da Biblioteca Escolar entre a contadora de histórias e as crianças. Tais interações podem favorecer o processo de significação em ser professora. Participaram da pesquisa uma professora contadora de histórias e dezoito crianças, com idade de 5 (cinco) anos. Esse trabalho pode contribuir e dialogar com pesquisas qualitativas que têm o intuito de utilizar a videogravação como recurso para análise de interações, apresentadas aqui a partir da descrição dos procedimentos. Esse percurso metodológico nos propiciou realizar uma microanálise das interações, pois consideramo-la pertinente para realização de pesquisas em Ciências humanas – em nosso caso específico, no enfoque da Psicologia do Desenvolvimento.

Biografia do Autor

Renata Magalhães Naves, Universidade de Brasília, UnB

Pedagoga e Psicóloga pela Universidade de Rio Verde, Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia e Doutoranda no Programa de Pós- Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Tem experiência como psicóloga escolar e em docência com atuação nas áreas de psicologia escolar, psicologia da educação, desenvolvimento humano e aprendizagem. Desenvolve pesquisas com temas relacionados a Psicologia Escolar com ênfase na atuação do psicólogo, sobre desenvolvimento humano, mediação estética e valores morais. Participa do grupo de pesquisa Pensamento e Cultura.

Silvana Goulart Peres, Universidade de Brasília, UnB

Graduada em Pedagogia. Mestra em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde (PED/IP/UnB), Especialista em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar (PED/IP/UnB) e em Educação Infantil (FE/UnB). Professora da SEEDF com atuação nas áreas: Gestão Escolar, Educação Infantil, Alfabetização, Ensino Especial/Educação Inclusiva, Equipe de Apoio à Aprendizagem.

Flavio Ferreira Borges, Universidade Federal de Goiás, UFG

Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Uberlândia, possui Licenciatura Plena em Ciências com Habilitação em Matemática. Professor da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Exatas e Tecnológicas da Regional Jataí no curso de Ciências da Computação – Universidade Federal de Goiás onde coordena os laboratórios de ensino em computação, participa do Núcleo de Estudo em Educação de Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação em computação, objetos de aprendizagem, sistemas colaborativos online e ensino de informática para inclusão digital.

Fabrícia Teixeira Borges

Psicóloga, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB/Brasil), pósdoutorado na Universidad Autonoma de Madrid (UAM). Professora do departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento da Universidade de Brasília, orientadora de mestrado e doutorado e coordenadora do Programa de pós-graduação em Processos do desenvolvimento Humano e Saúde. Atualmente tem interesse por pesquisas na área do desenvolvimento humano e da educação em temáticas sobre a constituição da identidade em professores, cinema, fotografia e arte no desenvolvimento humano, estética e dialogismo. Também estuda metodologias de pesquisa com foco na dialogia e nos recursos imagéticos. Participa do grupo de pesquisa Pensamento e Cultura.

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Pesquisa Qualitativa em Educação, Tecnologia e Sociedade