O PROFESSOR COMO EDUCADOR PARA A CONVIVÊNCIA
CONTRIBUTOS DA FORMAÇÃO EM MEDIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v15.n1.164-173Resumo
Estamos na era da globalização social, económica e tecnológica onde não existem fronteiras (ou parecem não existir). Vive-se um tempo de incertezas, mas também um tempo de oportunidades. No nosso espaço social evidencia-se a diversidade humana, que tem tanto de interessante como de ameaçador. Há que aprender a viver juntos. Neste contexto de interações sociais ocorrem situações dilemáticas e conflituosas, que a escola tem de ajudar a solucionar. Para darem uma resposta eficaz aos desafios da sociedade atual, diversa e dinâmica, os professores procuram atualizar os seus conhecimentos e competências, fazendo formação de forma contínua, nomeadamente, na área da mediação de conflitos. Tendo por base esta problemática formulou-se para este estudo a seguinte questão de partida: De que modo a formação em mediação de conflitos contribui para o melhor desempenho docente na educação para a convivência? Para dar resposta a esta questão propôs-se o seguinte objetivo geral: compreender as razões dos professores em fazer formação contínua em mediação de conflitos e como este avaliam essa formação. A pesquisa realizada seguiu a abordagem metodológica qualitativa, com recurso à entrevista semiestruturada para a recolha de dados e à técnica de análise de conteúdo para analisar os mesmos. Os resultados obtidos apontaram que os professores decidem fazer esta formação porque a escola mudou e enfrentam problemas disciplinares. Consideraram a formação contínua, importante e útil para a atualização de conhecimentos e de estratégias, que contribuam para um melhor desempenho profissional e, simultaneamente, para a qualidade do processo educativo.Referências
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Decreto-Lei n.º 22/14 de 11 de fevereiro: Formação contínua de professores.
Lei n.º 46/86 de 14 de outubro: Lei de Bases do sistema educativo.
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