O potencial da charge na promoção do letramento crítico no contexto educacional
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v18.n3.1010-1030Palavras-chave:
Gêneros Textuais, Letramento Crítico, Educação Contemporânea, Charge, Tecnologias DigitaisResumo
Este estudo destaca a importância dos gêneros textuais, focando na charge como recurso didático para o letramento crítico. A pesquisa objetiva demonstrar como a utilização da charge em contextos educacionais pode contribuir significativamente para a formação de alunos críticos e reflexivos, capazes de interpretar e questionar as realidades que os cercam. A análise se baseia na capacidade dos gêneros de refletir contextos socioculturais e na necessidade, sublinhada pela BNCC, de uma pedagogia contextualizada que integre saberes. O artigo argumenta que a charge, ao interagir com conhecimentos prévios dos alunos, enriquece a educação. A integração das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) é destacada como essencial na educação contemporânea, facilitando o acesso a gêneros textuais e promovendo a leitura crítica. O estudo demonstra que o uso educacional da charge pode formar alunos críticos e reflexivos, capazes de interpretar e questionar realidades, desenvolvendo habilidades para a participação social.
Referências
Alves, M. R. N. R. (2014). Gêneros textuais no ensino médio em uma abordagem interdisciplinar. In: Aparício, A. S. M; Silva, S. R. (org.). Gêneros textuais e perspectivas de ensino. Campinas, SP: Pontes.
Ambrós, Z. I. (2022). As novas tecnologias estão gerando novas pedagogias? Estudo de percepção de pesquisadores da área de tecnologias na educação acerca do surgimento de uma nova escola. [Tese Doutorado em Educação]. Universidade de Brasília, Brasília, DF. Disponível em: http://icts.unb.br/jspui/handle/10482/43660?locale=fr. Acesso em: 10 out. 2023. DOI: https://doi.org/10.48021/978-65-252-5971-0
Araújo, F. B. F., Costa, I. A., & Moreira, T. A. (2020). Gêneros textuais e ensino: propostas metodológicas de leitura e escrita. São Carlos, SP: Pedro & João Editores.
Brasil. Ministério da Educação. Brasília, DF. (2018). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Brasília. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 29 set. 2023.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, DF. (1998). Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf. Acesso em: 29 set. 2023.
Bruini, E. C. (2018). Aprendizagem Significativa. Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/aprendizagem-significativa.htm. Acesso em: 21 nov. 2023.
Carraher, D. W. (2016). Senso Crítico: Do Dia-a-dia às Ciências Humanas. São Paulo, SP: Cengage Learning Brasil.
Carvalho, J. J. (2014). Letramento e retextualização: uma análise no ensino médio. [Tese de Doutorado em Linguística]. Universidade de Brasília, Brasília, DF. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/16842?mode=full. Acesso em: 22 mar. 2023.
D'Almas, J. (2011). Leitura crítica: um estudo da aprendizagem de alunos-professores de inglês. [Dissertação de Mestrado em Estudos da Linguagem]. Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR. Disponível em: http://www.uel.br/projetos/etica/pages/arquivos/Bibliografia/DALMAS_2011.pdf. Acesso em: 27 abr. 2023.
Dicio. (2023). Dicionário Online de Português. Disponível em: https://www.dicio.com.br/ironia/. Acesso em: 25 out. 2023.
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, SP: Paz e Terra.
Freire, P. (2011). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam (51a ed.). São Paulo, SP: Cortez.
Genildo.com. (2016). As redes de controle das massas e a sociedade da vigilância. Disponível em: http://www.genildo.com/2016/12/as-redes-de-controle-das-massas-e.html. Acesso em: 01 de ago. 2023.
Genildo.com. (2017). Bolas de fogo subindo e caindo!!. Disponível em: http://www.genildo.com/2017/12/bolas-de-fogo-subindo-e-caindo.html. Acesso em: 01 de ago. 2023.
Genildo.com. (2016). Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!. Disponível em: http://www.genildo.com/2016/11/liberdade-liberdade-abre-as-asas-sobre.html. Acesso em: 01 de ago. 2023.
Genildo.com. (2018). Defina com uma palavra. Disponível em: http://www.genildo.com/2018/10/defina-com-uma-palavra.html. Acesso em: 01 de ago. 2023.
Genildo.com. (2021). Aquele tempo. Disponível em: http://www.genildo.com/2021/11/aquele-tempo.html. Acesso em: 01 de ago. 2023.
Gil, A. C. (2022). Como Elaborar Projetos de Pesquisa (7a ed.). Barueri, SP: Atlas.
Helbel, D. F. (2014). Práticas de leitura e de produção de textos na educação profissional agrícola por meio da interdisciplinaridade. [Dissertação de Mestrado em Educação Agrícola]. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Agronomia, Campus Seropédica, Rio de Janeiro, RJ. Disponível em: https://tede.ufrrj.br/handle/jspui/2853. Acesso em: 22 mar. 2023.
Lima filho, A. M., & Maciel, M. D. (2016). Sequência didática com emprego da argumentação como estratégia de ensino e do gênero charge sobre alimentos transgênicos como recurso didático. Indagatio Didactica, Portugal, v. 8, n. 1, p. 406-421. Disponível em: https://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/3244/2557. Acesso em: 13 nov. 2022.
Lopes-rossi, M. A. G. (2006). Procedimentos para estudo dos gêneros discursivos da escrita. Revista Intercâmbio, São Paulo, v. 15, p. 1-10. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/intercambio/article/view/3680/2405. Acesso em: 26 de abr. 2023.
Maia, J. V. (2011). A leitura crítica a partir da interpretação de charges jornalísticas. [ Dissertação de Mestrado em Linguística]. Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Fortaleza, CE. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/8854. Acesso em: 11 maio 2023.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2021). Técnicas de pesquisa (9a ed.). São Paulo, SP: Atlas.
Matias, A. F. (2010). Intertextualidade e ironia na interpretação de charges. [Dissertação de Mestrado em Linguística]. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/3596/1/2010_dis_afmatias.pdf. Acesso em: 01 abr. 2023.
Mill, D. (2021). Reflexões sobre aprendizagem ativa e significativa na cultura digital. São Carlos, SP: SEaD - UFSCar.
Minayo, M. C. S. (2007). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (10a ed.). São Paulo, SP: HUCITEC.
Moreira, M. A. (2012). Negociação de significados e aprendizagem significativa. Revista Ensino, Saude E Ambiente, 1(2). https://doi.org/10.22409/resa2008.v1i2.a21027. DOI: https://doi.org/10.22409/resa2008.v1i2.a21027
Moura, C. R. S. (2022). Caderno de atividades no processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa: uma proposta interdisciplinar em um curso integrado. [Dissertação de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica]. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, Campus Manaus Centro, Manaus, AM. Disponível em: http://repositorio.ifam.edu.br/jspui/handle/4321/865. Acesso em: 22 mar. 2023.
Pessoa, M. B. (2011). Trabalhando a educação ambiental através de charges e artigos jornalísticos online: uma experiência com relatos dos estudantes do curso de extensão de leitura e compreensão de textos em língua francesa. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, João Pessoa, PB. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/3175?locale=pt_BR. Acesso em: 22 mar. 2023.
Silva, E. L. (2007). Contextualização no ensino de química: ideias e proposições de um grupo de professores. [Dissertação de Mestrado em Educação]. Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, São Paulo, SP. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/marco2012/quimica_artigos/contex_ens_quim_dissert.pdf. Acesso em: 27 de abr. 2023.
Silva, J. S. (2019). Práticas de compreensão leitora no Ensino Médio: leitor, sentido, texto e módulo didático na sala de aula. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB. Disponível em: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3594. Acesso em: 22 mar. 2023.
Silva, T. C. G. (2012). O Interdiscurso no gênero charge: um estudo do discurso humorístico sob a perspectiva da Análise do Discurso francesa. Revista Eletrônica de Linguística, v. 6, n. 1, p. 302-321. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/14742/9604. Acesso em: 24 mar. 2023. DOI: https://doi.org/10.14393/DL12-v6n1a2012-16
Souza, A. (2005). Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo, SP: Disal.
Souza, V. L. G. (2010). A Charge e o ensino de língua inglesa em curso de ensino médio integrado em meio ambiente. Revista Intertexto, 3(01). https://doi.org/10.18554/ri.v3i01.100 DOI: https://doi.org/10.18554/ri.v3i01.100
Testa, M. J., Lopes, E. S., Vidmar, M. P., & Pastorio, D. P. (2023). Um olhar para a disciplina curricular Cultura Digital do Novo Ensino Médio: a relação das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação e o Ensino de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física, 45. https://doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2023-0048. DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9126-rbef-2023-0048
Unesco. (2010). Educação: um tesouro a descobrir. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000109590_por. Acesso em: 28 de abr. 2023.
Vieira, E., & Volquind, L. (2002). Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Porto Alegre, RS: EDIPUCRS.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 André Luís Rodrigues Costa, Hugo Leonardo Pereira Rufino
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. A revista segue a política para Periódicos de Acesso Livre, oferecendo acesso livre, imediato e gratuito ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona mais democratização internacional do conhecimento. Por isso, não se aplica taxas, sejam elas para submissão, avaliação, publicação, visualização ou downloads dos artigos. Além disso, a revista segue a licença Creative Common (CC BY) permitindo qualquer divulgação do artigo, desde que sejam referenciados o artigo original. Neste sentido, os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: A) Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC BY), permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. B) Autores têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional e não institucional, bem como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. C) Autores sãoo estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: repositórios online ou na sua página pessoal), bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
