RELEVâNCIA DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: UMA PERCEPÇÃO DOS GESTORES EDUCACIONAIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v11.n2.238-247

Resumo

Os movimentos sociais de inclusão das pessoas com deficiência têm impulsionado a mudança de postura em relação aos valores morais e éticos frente às pessoas com deficiência. A inclusão é fruto de árduas lutas sociais ao longo da história da humanidade. No processo inclusivo, o respeito à diversidade é requisito essencial para a transformação de uma sociedade tradicionalmente pautada pela exclusão e as salas de recursos multifuncionais constituem estratégia relevante. Portanto, faz-se necessário entender qual a percepção dos gestores educacionais sobre dos trabalhos desenvolvidos nessas salas. Destaca-se que este estudo faz parte do trabalho de diagnóstico para o desenvolvimento de uma tese de doutorado que está em elaboração e na qual o objetivo consiste em construir um método que oriente os educadores na produção de material didático para o ensino de Ciências com uso da tecnologia assistiva e ancorado no desenho universal. Essa pesquisa valeu-se de análise qualitativa, utilizando o instrumento da entrevista semiestruturada com a finalidade de rastrear e traçar um recorte acerca da visão dos gestores. Ou seja, identificar a relevância, ou não, das salas de recursos como promotoras da inclusão educacional de pessoas com deficiência. Evidencia-se que a prática vivenciada pode ser transformada a partir dos resultados obtidos nesse trabalho. Sendo assim, essa análise pode contrastar a situação real e ideal da inclusão educacional em salas de recurso multifuncionais, oportunizando processos de aprimoramento.

Biografia do Autor

Simone Uler Lavorato, Universidade de Brasília, UnB

Doutoranda em Educação de Ciências -Educação inclusiva pela Universidade de Brasília - UnB, Mestra em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação pela Universidade Católica de Brasília - UCB. Graduada em Psicologia pela Instituição de Ensino Superior de Brasília - IESB e Pedagogia com especialização em Administração Escolar pela Universidade de Cuiabá - Unic. Possui MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Especialista em Planejamento, Implantação e Gestão de Ead pela Universidade Federal Fluminense - UFF e Pós-graduação em Terapia Cognitivo Comportamental na Faculdades Integradas AVM e formação em Neuropsicologia na Universidade de São Paulo - USP. Atuo na área de Educação Corporativa, nas modalidades presencial e ead com foco na Inclusão da Pessoa com Deficiência, Processos Educacionais, Gestão de Pessoas e Gestão Pública.

Gerson de Souza Mól, Universidade de Brasília, UnB

Bacharel e Licenciado em Química pela Universidade Federal de Viçosa, com Doutorado e Pós-Doutorado em Ensino de Química. Professor da Universidade de Brasília. Orientador dos programas de pós-graduação em Ensino de Ciências (PPGEC) e em Educação em Ciências (PPGEDuC) da UnB e da Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática - REAMEC. Autor e coordenador do livro Química Cidadã, parecerista de revistas cientificas, assessor da Capes, do CNPq e agencias estaduais de financiamento. Pesquisa na área de inclusão, com foco no Ensino de Química a Alunos com Deficiência Visual. Coordenador da Comissão Nacional Provisória para criação da Sociedade Brasileira de Ensino de Química.

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Publicado

2018-08-01

Edição

Seção

Pesquisa Qualitativa em Educação, Tecnologia e Sociedade