Educação a distância e o uso da inteligência artificial por meio de agentes como fator agregado em sistemas inteligentes

Autores

  • Geise Divino Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0002-7807-3256
  • Hugo Leonardo Pereira Rufino
  • Paula Teixeira Nakamoto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, IFTM Campus Ituiutaba

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n2.506-522

Palavras-chave:

Educação a Distância, Inteligência Artificial, Agentes, Rede Neural Artificial, Aprendizagem

Resumo

Postula-se averiguar as transformações tecnológicas que impulsionam a Educação a Distância (EaD) por meio da Inteligência Artificial (IA). Ela pode se transformar numa poderosa ferramenta, ampliando possibilidades de ter resultados mais assertivos e eficazes ao processo de avaliar o conhecimento obtido pelo aluno em conteúdos pedagógicos ministrado pelo professor. Os agentes são os recursos à técnica da IA, atuantes em Sistema de Tutor Inteligente (STI), que permitem flexibilizar parte deste processo da avaliação, pois suas características de responder a inferências do próprio ambiente, possibilitam a eles exibirem resultados futuros, com base em estatísticas, tornando-os autônomos e inteligentes. Este trabalho tem como proposta, apresentar um projeto ou sua inserção dos agentes em IA no STI, em específico à plataforma MOODLE, a qual permite flexibilizar uma melhor forma de aprendizagem em conformidade com as necessidades dos estudantes, respeitando o seu nível de conhecimento. Flexibilidade que ocorrerá por meio da classificação das atividades, a ser realizada pelos estudantes em lista de exercícios, com grau de dificuldades em níveis fácil, médio e difícil. O MOODLE armazena e disponibiliza ao discente todo o material preparado na aula do professor e, com a incorporação desta técnica da IA, o processo será adaptado ao mensurar cada estudante e respeitando o seu conhecimento prévio. Respeito ao seu perfil de escolaridade pela vivência aos limites do aspecto cognitivo, suas deficiências de conhecimento ao(s) conteúdo(s) não assimilado(s) no ensino médio ou em unidade(s) curricular(es) no curso da graduação, incentivando a galgar níveis de superação e aquisição da aprendizagem.

Biografia do Autor

Geise Divino Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro

Educação tecnológica e profissional

Referências

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Publicado

2024-06-24

Edição

Seção

Artigo