Espaço físico escolar e o processo de criação na arquitetura: a percepção do aluno na pandemia

Autores

  • Luíza Chiarelli Almeida Barbosa Centro Universitário Internacional, UNINTER
  • Rosa Maria Mendes Godoy Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiros - Universidade de São Paulo - (ESALQ/USP)

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n1.247-263

Palavras-chave:

ensino remoto emergencial, experiência estética, aprendizagem criativa, arquitetura e urbanismo

Resumo

Este trabalho tem como objetivo compreender o impacto do afastamento do espaço físico escolar durante a pandemia, para os alunos de Arquitetura e Urbanismo, no processo de criação nas disciplinas de projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo em uma instituição de ensino superior particular, em Curitiba. Aplicou-se questionário, mediado por TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respondido pelos discentes, e fez-se entrevista estruturada com o gestor. A partir disso, evidenciou-se a importância do espaço físico escolar para o estímulo dos processos criativos.  Os principais efeitos do distanciamento físico foram interpretados, de modo geral, negativamente pelos alunos, professores e coordenação. Porém, as mudanças estabelecidas pelo Ensino Remoto Emergencial (ERE) concretizaram o ensino on-line das disciplinas de projeto, influenciando no surgimento de cursos de graduação nos moldes de Educação a Distância (EaD), reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), mas ainda questionados e desaprovados pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU BR). Nessa investigação, procurou-se contribuir para as discussões sobre o desenvolvimento criativo nos modos remotos recentes, nas possíveis situações semelhantes que possam acontecer no futuro, ou no refinamento de instrumentos educacionais. Mesmo sem esgotar o assunto, refletiu-se sobre as dificuldades da expressão criativa por meio do sistema remoto para os alunos, e compreendeu-se a significação dos espaços físicos escolares para as disciplinas de projeto. 

Biografias Autor

Luíza Chiarelli Almeida Barbosa , Centro Universitário Internacional, UNINTER

Doutoranda em Gestão Ambiental na Universidade Positivo (UP), em Curitiba, PR, Brasil. Mestre em Gestão Urbana na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, PR, Brasil, com estrado-sanduíche em Communication Hypermedia na Université Savoie Mont-Blanc (USMB), em Chambéry, Savoie, França. Especialista no MBA em Gestão Escolar da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiros – Universidade São Paulo (ESALQ/USP), em Piracicaba, SP, Brasil. Especialista em Formação Docente em EAD do Centro Universitário Internacional (UNINTER), em Curitiba, PR, Brasil. Graduada em Arquitetura e Urbanismo na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, PR, Brasil.

Rosa Maria Mendes Godoy, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiros - Universidade de São Paulo - (ESALQ/USP)

Mestre no Ensino de Química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Carlos, SP, Brasil. Graduada em Química pela Universidade Ibirapuera, São Paulo, SP, Brasil.

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Publicado

2024-03-28

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