Audiovisual no ensino técnico: o que pensam os estudantes?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v11.n4.660-671

Resumo

A cultura digital vem desenhando abordagens inovadoras na comunicação da sociedade. Novas profissões, como youtubers e vloggers, conquistam o mercado de trabalho. Na sala de aula, os professores buscam adequar o ensino a essa realidade, estimulando a pesquisa e o conhecimento por meio de metodologias inovadoras. O presente estudo busca investigar o uso do audiovisual no desenvolvimento dos conteúdos propostos por professores do Ensino Técnico da Universidade do Vale do Taquari. Com a elaboração de um questionário enviado por e-mail a 306 alunos que já concluíram pelo menos metade dos cursos, foi possível analisar como esse recurso promove a aprendizagem na percepção de estudantes. Com caráter descritivo, a pesquisa tem natureza qualitativa e busca obter dados estatísticos para uma análise numérica dos resultados. Entre as respostas, constatou-se que grande parte dos 32 entrevistados avalia de forma positiva o uso do audiovisual na aprendizagem, pois facilita a compreensão e aborda o conteúdo de forma simples e prática. Também foi possível compreender que a maioria dos alunos aprendeu a manusear essa ferramenta de forma autônoma ou com o auxílio dos colegas. Quando questionados sobre a vontade de usar o audiovisual com maior frequência nas aulas, mais da metade dos estudantes respondeu de forma positiva, seja em disciplinas teóricas, na apresentação de trabalhos ou como instrumento de pesquisa. Ao final, consideram-se as possibilidades de articulação e interação entre professores e estudantes, a fim de fazer uma reflexão sobre a influência dos modos de comunicação e informação na prática pedagógica do ensino profissional.

Biografia do Autor

Mauricio Hergemoller, Universidade do Vale do Taquari - Univates

Graduado em Publicidade e Propaganda. Editor de TV e Vídeo e Professor do Curso Técnico de Comunicação Visual na Universidade do Vale do Taquari – Univates. Especialista em Docência na Educação Profissional (Univates). Atualmente, é mestrando em Indústria Criativa na Universidade Feevale.

Suzana Feldens Schwertner, Universidade do Vale do Taquari, UNIVATES

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com Doutorado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente, é docente do Mestrado em Ensino da Universidade do Vale do Taquari – Univates, na linha de pesquisa Ciência, Sociedade e Ensino. É também professora do curso de Psicologia da Universidade do Vale do Taquari – Univates. Coordena o grupo de pesquisa “Juventudes, Imagem e Educação†(JImE/CNPq).

Referências

Almeida, R. (2018). Cinema, educação e imaginários contemporâneos: estudos hermenêuticos sobre distopia, niilismo e afirmação nos filmes O som ao redor, O cavalo de Turim e Sono de inverno. Educação e Pesquisa, 44, e175009. Recuperado em 27 Setembro 2018, de http://www.scielo.br/pdf/ep/v44/1517-9702-ep-44-e175009.pdf

Ferreira, Giselle Martins dos Santos, & Castiglione, Rafael Guilherme Mourão. (2018). TIC na educação: ambientes pessoais de aprendizagem nas perspectivas e práticas de jovens. Educação e Pesquisa, 44, e153673. Recuperado em 27 Setembro 2018, de http://www.scielo.br/pdf/ep/v44/1517-9702-ep-S1678-4634201702153673.pdf

Gil, A. C. (2006). Didática do Ensino Superior (1ª ed). São Paulo: Atlas.

Hawkins, J. (1995). O uso de novas tecnologias na educação. Revista Tempo Brasileiro, 120 (1), (pp 57-69). Recuperado em 27 Setembro 2018, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_

nlinks&ref=000122&pid=S0101-7330199700020000500008&lng=pt

Jenkins, H. (2008). Cultura da convergência. São Paulo: Aleph.

Marques, C., Mattos, M. I., & La Taille, Y. (1986). Computadores e ensino. São Paulo: Ática.

Moran, J. M., Behrens, M. A., Masetto, M. T. (2013). Novas tecnologias e mediação pedagógica (21ª ed). Campinas: Papirus.

Moran, J. M. (1995). O vídeo na sala de aula. Revista Comunicação & Educação, 2, (pp. 27-35). Recuperado em 27 Setembro 2018, de https://www.revistas.usp.br/comueduc/

article/view/36131/38851

Moran, J. M. (2013). A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá (1ª ed). Campinas: Papirus.

Moreira, M. A. (1990). Pesquisa em ensino: o Vê epistemológico de Gowin. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária.

Papert, S. (1994). A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas.

Pinto, A. M. (2004). As novas tecnologias e a educação. In V Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, Curitiba, Anais SPE, (1-7). Curitiba: Editora da PUC. Recuperado em 25 Setembro 2018, de http://files.novastecnologias9.webnode.com/200000001-1e2d91f276/AS_NOVAS_TECNOLOGIAS_E_A_EDUCACAO.pdf

Prensky, M. (2001). Nativos Digitais Imigrantes Digitais. On the Horizon, 9 (5). Recuperado em 24 Setembro 2018, de http://www.colegiongeracao.com.br/novageracao/2_intencoes/nativos.pdf

Prensky, M. (2010). O papel da tecnologia no ensino e na sala de aula. Conjectura, 15 (2). Recuperado em 25 Setembro 2018, de http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/335

Prensky, M. (2010, 08 Julho). O aluno virou o especialista. Revista Época. Recuperado em 25 Setembro 2018, de http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI153918-15224,00-MARC+PRENSKY+O+ALUNO+VIROU+O+ESPECIALISTA.html

Pretto, N. (1996). Uma escola sem/com futuro: educação e multimídia. Campinas: Papirus.

Siemens, G. (2004). Conectivismo: Uma Teoria de Aprendizagem para a Idade Digital. Recuperado em 28 Setembro 2018, de http://academia.edu/7573922

Silva, E. M. O. (2014). Como aprende o nativo digital: reflexões sob a luz do conectivismo. Revista Intersaberes, 9 (17), 2014. Recuperado em 24 Setembro 2018, de http://www.grupouninter.com.br/intersaberes/index.php/revista/article/view/545/367

Silva, M. (2011). A docência online: a pesquisa e a cibercultura como fundamentos para a docência online. In Mendonça, R. H. Cibercultura: o que muda na educação. (16-23). Recuperado em 28 Setembro 2018, de https://edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/salto-para-o-futuro-cibercultura-o-que-muda-na-educac3a7c3a3o.pdf

Downloads

Publicado

2018-12-29

Edição

Seção

Artigo