A dimensão pedagógica da sociologia do mar e o futuro (in)sustentável: uma breve apresentação do observatório do mar dos Açores, Portugal
DOI:
https://doi.org/10.14571/brajets.v17.n1.141-157Palavras-chave:
Açores, Comunicação de Ciência, Literacia do Oceano, Observatório do Mar dos AçoresResumo
Este artigo versa sobre o Observatório do Mar dos Açores (OMA), uma instituição técnica, científica e cultural sem fins lucrativos, criada em 2002 por diversos biólogos ligados à Universidade dos Açores, que nasceu para divulgar a investigação em ciências do mar e promover a literacia do oceano. Procura descrever as atividades desenvolvidas pelo OMA, enquanto entidade de divulgação de conhecimentos sobre o mar e apontar alguns dos principais desafios que esta organização enfrenta, no contexto das discussões acerca do futuro e proteção do oceano. Com este propósito, situamos a discussão em torno da definição da sociologia e da literacia do mar, cruzando-a com a de comunicação e divulgação de ciência.Referências
Almeida, F. L. R. Conhecer e preservar o ambiente natural: missão e ação educativa dos centros de ciência (Dissertação de mestrado, Universidade dos Açores, Ponta Delgada, Portugal), 2017.
Araújo, E., Bento, S., & Silva, M. (2022). Politicizing the future: on lithium exploration in Portugal. European Journal of Futures Research, 10(1), 1-11.
Barata, E. S. (2013). O Mar Português e a Sua Gente: Representações Sociais e Culturais. Editora Caleidoscópio.
Baptista, J., Vicente, P. C., & Jesus, J. G. (2019). The emerging blue economy: A case study on the renewable ocean energy sector in Portugal. Marine Policy, 99, 75-82.
Bax, N., Williamson, A., Aguero, M., Gonzalez, E., & Geeves, W. (2003). Marine invasive alien species: a threat to global biodiversity. Marine policy, 27(4), 313-323.
Benzaghta, M. A., Elwalda, A., Mousa, M. M., Erkan, I., & Rahman, M. (2021). SWOT analysis applications: An integrative literature review. Journal of Global Business Insights, 6(1), 55-73.
Boström, M., Dreyer, M., & Jönsson, A. M. (2011). Challenges for stakeholder participation and communication within regional environmental governance: comparing five environmental risks in the Baltic Sea. In Proceedings of the Colorado Conference on Earth System Governance: Crossing Boundaries and Building Bridges.
http://cc2011.earthsystemgovernance.org/CC2011-title-index.htm
Bueno, W. C. (2010). Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Informação & Informação, 15(1), 1-12.
Burns, T. W., O'Connor, D. J., & Stocklmayer, S. M. (2003). Science communication: a contemporary definition. Public understanding of science, 12(2), 183-202.
Carneiro, M. J. (2014) Territórios Marítimos e Pesca Artesanal em Portugal. Imprensa de Ciências Sociais.
Carvalho, A., & Cabecinhas, R. (2004). Comunicação da ciência: perspetivas e desafios. Comunicação e Sociedade, 6, 5-10.
Cava, F., Schoedinger, S., Strang, C., & Tuddenham, P. (2005). Science content and standards for ocean literacy: A report on ocean literacy. 1-50.
https://www.coexploration.org/oceanliteracy/documents/OLit2004-05_Final_Report.pdf
Cormier-Salem, M. C. (2014). Participatory governance of Marine Protected Areas: a political challenge, an ethical imperative, different trajectory. Senegal case studies. SAPI EN. S. Surveys and Perspectives Integrating Environment and Society, (7.2).
http://journals.openedition.org/sapiens/1560
Delicado, A. (2006). Os museus e a promoção da cultura científica em Portugal. Sociologia, Problemas e Práticas, 51, 53-72.
Delicado, A., Rego, R., Conceição, C. P., Pereira, I., & Junqueira, L. (2013). Ciência, profissão e sociedade: associações científicas em Portugal. ICS. Imprensa de Ciências Sociais.
Earle, S. A. (1995). Sea Change: A Message of the Oceans. New York: Fawcett Columbine.
Fauville, G. (2019). Ocean literacy in the twenty-first century. Exemplary Practices in Marine Science Education: A Resource for Practitioners and Researchers, 9(1), 3-11.
Jacques, P. J., & Knox, C. C. (2016). Hurricanes and hegemony: A qualitative analysis of micro-level climate change denial discourses. Environmental Politics, 25(5), 831-852.
Jacques, P. J. (2019). Governing the Anthropocene: The future of global environmental governance. Polity Press.
Kennish, M. J. (2001). Coastal salt marsh systems in the US: a review of anthropogenic impacts. Journal of Coastal Research, 731-748.
María C, U., & Borja, Á. (2016). Ocean literacy: a 'new' socio-ecological concept for a sustainable use of the seas. Marine Pollution Bulletin, 104(1-2), 1-2.
https://www.researchgate.net/publication/298329423_Ocean_literacy_A_%27new%27_socio-ecological_concept_for_a_sustainable_use_of_the_seas
Matias, N. V. (2015). A nova geografia dos Oceanos: As potencialidades económicas e Estratégicas do Mar Português. Edições Sílabo.
Oliveira, L., & Carvalho, A. (2016). Implementar o conceito de Public Engagement with Science and Technology: Visões e Reflexões sobre a Prática. International Journal of Deliberative Mechanisms in Science, 4(1), 82-110.
Oliveira, M. (2017). Associações científicas: da ideia de rede ao ideal de comunidade. In M. L. Martins (Org.), A internacionalização das comunidades lusófonas e ibero-americanas de Ciências Sociais e Humanas – o caso das Ciências da Comunicação, 231-246.
Ramos, C. E. L. Comunicar e Divulgar a Ciência que se faz em Portugal (Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal), 2013.
Reincke, C. M., Bredenoord, A. L., & van Mil, M. H. (2020). From deficit to dialogue in science communication: the dialogue communication model requires additional roles from scientists. EMBO reports, 21(9), 1-4.
Rodrigues, A. F. F. (2015). Contributo para o conhecimento da subespécie Calonectris diomedea borealis (Cagarro). Pingo de Lava.
Rodrigues, P., Aubrecht, C., Gil, A., Longcore, T., & Elvidge, C. (2012). Remote sensing to map influence of light pollution on Cory’s shearwater in São Miguel Island, Azores Archipelago. European Journal of Wildlife Research, 58, 147-155.
Santos, R. S. (2013). O mar dos Açores: diversidade de habitats.
Schuldt, J. P., McComas, K. A., & Byrne, S. E. (2016). Communicating about ocean health: theoretical and practical considerations. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 371(1689).
Seys, J., Cox, L., Ezgeta-Balic, D., Faimali, M., Garaventa, F., Garcia-Martinez, M.-C., Gili, C., Kopke, K., Moreau Petrera, F., K., Piniella, A., Sahin Yücel, E., Simon, D., Villwock, A., Zielinski, T. (2022). European Marine Board. Marine Science Communication in Europe – A way forward. European Marine Board (Ed.), Future Science Brief. Ostend, Bélgica: European Marine Board.
https://zenodo.org/record/6444143#.ZBo-C_bP3IV
Steinberg, P., & Peters, K. (2015). Wet ontologies, fluid spaces: Giving depth to volume through oceanic thinking. Environment and planning D: society and space, 33(2), 247-264.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Beatriz Cunha, Carla Dâmaso, Emilia Rodrigues Araujo
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
The BRAJETS follows the policy for Open Access Journals, provides immediate and free access to its content, following the principle that making scientific knowledge freely available to the public supports a greater global exchange of knowledge and provides more international democratization of knowledge. Therefore, no fees apply, whether for submission, evaluation, publication, viewing or downloading of articles. In this sense, the authors who publish in this journal agree with the following terms: A) The authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License (CC BY), allowing the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this journal. B) Authors are authorized to distribute non-exclusively the version of the work published in this journal (eg, publish in the institutional and non-institutional repository, as well as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal. C) Authors are encouraged to publish and distribute their work online (eg, online repositories or on their personal page), as well as to increase the impact and citation of the published work.