OS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO FEMININA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14571/brajets.v13.n1.79-84

Resumo

Durante todo o período da humanidade a história se encarregou de mostrar o progresso de vida em sociedade e, analisando os fundamentos da educação pode-se compreender os avanços e os retrocessos nos segmentos que a sustenta. Deve-se lembrar da importância do significado da educação e a sua contribuição para que as pessoas alcançassem sucesso em suas vidas. Para as mulheres, a educação é um grande exemplo de construção para a cidadania. O empoderamento feminino e todo o seu universo se sobrepõe à história da educação, com infinita propriedade através da consolidação das lutas sociais e da resistência feminina ao que era imposto pela sociedade.A marcha das mulheres fez com que o papel da educação se multiplicasse diante das mais variadas realidades, seja no meio rural como no meio urbano, nos mais diferentes espaços. Sabe-se que a motivação pela busca do saber nas circunstâncias em que viviam as mulheres, no passado, foi determinante para ser o provocador do empoderamento feminino, em função de ser um direito de todos, na jornada de toda a força social, seja na família, na religião, política, na cultura e no trabalho. No que foi proposto pelo advento do papel na vida das mulheres, percebe-se que a força vinculada ao poder, querer aprender se tornaram mais acessíveis às mulheres e este desenvolvimento ao longo da vida marca as vicissitudes que a educação se manifestou na vida de cada indivíduo.

Referências

ALMEIDA, A. R., MORGADO, E. M. G., SILVA, L. L. F., & RODRIGUES, J. B. (2018). A Igualdade de Género na obra cívica e literária da Pedagoga Francisca Senhorinha. In M. ALCÁNTARA, M. G. MONTEIRO, & F. S. LÓPEZ (Coords.), Estudios de Género – Memoria del 56º Congresso Internacional de Americanistas (pp. 450-456). Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca. doi: 10.14201/oAQo251-9

ALMEIDA, R. A. (2007). A Representação da Mulher em “A Judia Rachelâ€: Um Romance do século XIX. (Dissertação de Mestrado). Universidade Vale do Rio Verde, UNINCOR.

ALMEIDA, R. A. (2017). Educação e História: As Representações do século XIX em Francisca Senhorinha. (Tese de Doutoramento em Ciências da Educação). Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

BEAUVOIR, S. (1970). Moral da ambiguidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

CHÃTELET, F. (1981). História da filosofia: ideias, doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar.

COMTE-SPONVILLE, A. (2003). Dicionário filosófico. São Paulo: Martins Fontes.

FILHO, G. S. (1989). Apontamentos de introdução à educação ambiental. INAMB. Lisboa: Instituto Nacional do Ambiente.

FLORESTA, N. (1989b). Opúsculo Humanitário. São Paulo: Cortez.

GADOTTI, M. (2006). Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. (15ª ed). São Paulo: Cortez.

GALVÃO, A. M. O., & LOPES, E. M. T. (2010). Território Plural: a pesquisa em história da educação. (1ª ed.). São Paulo: Ática.

GRAMSCI, A. (1987). Obras escolhidas. São Paulo: Martins Fontes.

HAHNER, J. E. (1970). A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas: 1850–1937. São Paulo: Brasiliense.

HEGARTY, S. (2006). Inclusão e educação para todos: Parceiros necessários. In D. RODRIGUES (Ed.), Educação inclusiva: Estamos Fazer progressos? (pp.67-73). Lisboa: FMH.

LEITE, C., & TERRASÊCA, M. (1993). Ser Professor/a num contexto de reforma – Animador, educador e investigador. Cadernos Pedagógicos, Edições Asa.

LERBET, G. (1981). Systéme – alternance et formation d’adultes. Maurecourt: Mésonance.

MORGADO, E. M. G. (2007). A Educação Ambiental nos manuais escolares: um estudo com manuais do 8º ano de escolaridade. (Tese de Mestrado em Biologia e Geologia para o ensino). Universidade de trás-os- Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal.

MORGADO, E. M. G., LICURSSI, B., RODRIGUES, J., CARDOSO, M. & SILVA, L. L. F. (2018). Evolução Histórica e conceptual da Educação Especial: um olhar centrado no quadro normativo em Portugal. Br. J. Ed., Tech. Soc., 11(3), 416-426. doi: 10.14571/brajets.v11.n3

NADER, M. B., & RANGEL, L. A. S. (2014). Mulher e gênero em debate: representações, poder e ideologia. Vitória: EDUFES.

OLIVEIRA, M. T. M. (1991). Falando de didáctica da Biologia. In M. T. M. OLIVEIRA, (Coord.), Didáctica da Biologia (pp.24-26). Lisboa: Universidade Aberta.

OSÓRIO, A. C. (1905). Às Mulheres Portuguesas. Lisboa: Livraria Editora Viúva Tavares Cardoso.

PERROT, M. (2001). A História das Mulheres. Cultura e Poder das Mulheres: ensaio de historiografia. Revista Gênero, 2(1), 7-30.

PRIORE, M. (2004). História das mulheres do Brasil. São Paulo: Contexto.

SAVIANI, D. (1991). Educação: do senso comum à consciência filosófica. (10ª ed.). São Paulo: Cortez: Autores Associados.

SCOTT, J. (1995). Gênero: uma categoria de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-99.

SOIHET, R., & PEDRO, J. M. (2007). A emergência da pesquisa da História das Mulheres e das Relações de Gênero. Revista Brasileira de História, 27(54), 281-300.

TEDESCHI, L. A. (2012). As mulheres e a história: uma introdução teórico metodológica. Dourados, MS: Ed. UFGD.

Downloads

Publicado

2020-04-12

Edição

Seção

Artigo

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

> >>